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13, nov 2014
Análise – Tales of Hearts R
7.5
Mais do que um remake
Tales of Hearts R não é o melhor Tales já criado, mas tem vários momentos divertidos, e um dos melhores sistemas de combate da série.

Demorou…mas aconteceu!

6 anos após seu lançamento original no Nintendo DS e 1 ano e 8 meses após o lançamento do Japão, Tales of Hearts R finalmente desembarca nos Estados Unidos com todas as pompas que um Mothership Title (referência criada pela Bandai Namco para classificar os principais títulos da franquia) tem direito, incluindo uma edição de colecionador com vários extras.

Do 2D ao 3D

Do original, não sobrou nada.

O “R” no título do game não é de remake e sim, segundo Hideo Baba (Produtor da franquia Talese of), de uma obra re-imaginada.

A Bandai Namco realizou uma mudança do clássico visual 2D isométrico (com alguns elementos 3D nos objetos do cenário) para um mundo completamente 3D, com gráficos melhores do que os apresentados em outros Tales of do PlayStation 2 (mas ainda devendo aos criados no PlayStation 3) e cores incrivelmente vivas, graças ao OLED do portátil da Sony.

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Para as cutscenes, a equipe optou pelas cenas em anime. Vale lembrar que o original para Nintendo DS oferecia 2 versões: uma com cutscenes em anime e outra, com as mesmas cenas feitas em CGI, passando um visual mais sério (e estranho) aos personagens de Tales of Hearts.

O que me deixou intrigado aqui é: as cutscenes alternam entre momentos 4:3 e 16:9, aparentando que parte delas foram adaptadas diretamente do código do Nintendo DS e outras, criadas ou refeitas com uma definição e qualidade bem maior do que as originais do portátil da Nintendo.

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Enredo: O estilo anime “vamos salvar….”

A trama de Tales of Hearts R gira em torno de Kor Meteor, adolescente que descobre a existência de uma garota chamada Kohaku Hearts e de seu irmão Hisui Hearts em uma vila perto de sua cidade natal.

Após uma breve conversa, Kohaku é atacada por Incarose e contaminada com uma praga conhecida como “Xerom”. Kor tenta salvar sua recém conhecida amiga, utilizando as habilidades especiais de sua espada, o que acaba gerando na destruição e divisão do “Spiria” (uma mescla dos sentimentos do coração e espirito das pessoas no universo de Tales of Hearts) de Kohaku pelo mundo de Celland.

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Cabe agora a Kor e seus amigos viajarem por toda Celland is em busca dos pedaços do Spiria de Kohaku, enfrentando diversos tipos de perigo durante a aventura.

O enredo de Tales of Hearts não varia tanto da formula já conhecida pelos fãs da franquia Tales of, com heróis adolescentes (e poucos com certa idade) passando por problemas existenciais, pitadas de humor e reviravoltas. Os personagens cativam sua atenção conforme o enredo é entrelaçado entre eles e seus objetivos.

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Trilha Sonora

Aqui, temos novamente a presença de figurinhas conhecidas como  Motoi Sakuraba, Hiroshi Tamura e Shinji Tamura, na composição das músicas quem embalam Tales of Heart R.

A mudança para o PlayStation Vita possibilitou a utilização de faixas com melhor qualidade do que as utilizadas na obra original para o Nintendo DS. O pecado aqui fica por conta da exclusão de “Eien no Ashita” (algo como “O amanhã eterno), opening theme escrita e cantada pela banda de J-Rock  Deen.

As vozes que dublam os personagens não foram localizadas pela Bandai Namco, mantendo todo o trabalho realizado na versão japonesa.

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Sistema de batalha: o ápice da franquia Tales of

O ponto que agrada e atrai jogadores aos games da franquia e isto não seria diferente em Tales of Hearts R.

Na parte das batalhas, o remake para PlayStation Vita ganhou um update para 3D, abandonando o sistema lateral utilizado no título originalmente criado para o Nintendo 3DS. Mas o controle lateral não foi abandonado aqui neste upgrade.

O sistema utilizado é o Aerial Chase Linear Motion Battle System, um sistema que combina o melhor do Linear Motion Battle System com novidades como Chase Link e o Chase Cross Attack, movimento que pode ser combinado com um poderoso finishing move. Você terá tanto o direcional digital de seu PlayStation Vita para realizar movimentos especiais, como o analógico para um deslocamento completo pela arena de batalha.

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A distribuição de atributos aqui é feita pelo “Soma Build Points” (SBP). Estes pontos são obtidas com o level up dos personagens e podem ser aplicados em quesitos como fight, belief, mettle, endurance e um especifico para cada personagem da turma.

Vai do jogador montar o personagem da forma que desejar, mais força, menos magia, resistência, etc…

[tube]https://www.youtube.com/watch?v=XbyO54C-NYI[/tube]

Considerações finais

Tales of Hearts R tem vários momentos divertidos, que pode agradar alguns jogadores e irritar aqueles que não curtem o “estilo anime” de jovens partindo para aquela missão impossível de salvamento e um sistema sólido de combate, imprescindível para um bom RPG.

Não é o melhor Tales of já criado mas é uma grande adição ao catálogo de RPG’s do portátil da Sony.

Mike Andrade

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