Dark Souls III – Impressões do Stress Test
Já uma tradição na série, tivemos neste final de semana passado o teste fechado de rede de Dark Souls III, também chamado de Network Stress Test.
Foram três sessões de três horas cada uma, tempo mais do que suficiente para explorar a área do demo, que era a mesma já conhecida das demonstrações na Gamescom, e mais recentemente, na BGS aqui mesmo no Brasil.
Foi possível testar as quatro classes de personagens disponíveis: Wandering Knight, um cavaleiro padrão armado de espada, Northern Warrior, guerreiro armado com um machado, Herald of White, clérigo equipado com três milagres (Lightning Spear, Heal e Sacred Oath) e Academy Assassin, mago que dispunha de três magias (Soul Arrow, Soul Dart e Soul Greatsword).
Uma vez escolhido o personagem, chegamos no bonfire de High Wall of Lothric e iniciamos a exploração.
A primeira coisa que fica muito clara, é de que estamos diante da mesma (ou pelo menos uma versão modificada) engine utilizada em Bloodborne. Inclusive o trabalho de design dessa área do demo seguiu a mesma linha, com semelhanças na paleta de cores, composição dos cenários e a mesma atenção minuciosa aos pequenos detalhes que vimos naquele título. Eu costumo dizer que visualmente, o trabalho em Bloodborne foi “artesanal”, de tanta atenção que ele teve nos seus cenários, e pelo menos no que foi visto neste demo, Dark Souls III segue o mesmo caminho.
Na questão de controle, mesmo vários movimentos dos personagens realmente lembrarem o primeiro Dark Souls, eu tive a sensação de que o jogo tem um andamento mais semelhante à de Demon’s Souls, sendo ainda um pouco mais rápido. Certamente o estilo mais estudado e tático de Dark Souls II não se repete, dando lugar à um combate mais rápido e dinâmico.
Além do já conhecido boss Dancer of the Frigid Valley, pude encontrar também o miniboss conhecido até então como “Ice Knight”. Digamos que esse inimigo é uma evolução dos famosos cavaleiros negros de Dark Souls, ou dos cavaleiros de olhos vermelhos de Demon’s Souls (aliás, tinha também um cavaleiro de olhos vermelhos no demo, logo antes do boss, que em todos os detalhes, inclusive nos movimentos, lembra o de Demon’s Souls!).
Sobre as características da rede (era essa a intenção dos testes afinal), havia uma White Soapstone para jogar cooperativamente, uma Red Eye Orb (idêntica ao que havia na covenant de Darkwraith de Dark Souls) para invasões. Uma opção para escrever mensagens e um Dried Finger, que serve para atrair invasores. Nenhuma novidade e todos os itens e a rede em si funcionaram como deveriam durante o teste.
Nas minhas tentativas de invasões, pude conferir um pouco de como poderá ser o PvP, e é aqui que vem a minha ideia que escrevi anteriormente, de que o estilo de gameplay do Dark Souls II, mais cadenciado e tático, não deverá se repetir. A sensação aqui foi de muito mais velocidade e agressão, um mix de Demon’s Souls com Bloodborne, eu diria em primeira análise.
Para mais novidades sobre Dark Souls III, e um review completo do game, continue ligado aqui no vgBR.com.
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