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A arte de ser “Badass Motherfucker“

Sabe aquele tipo de cara que quando entra no bar, você já sabe que vai dar m#rda? Aquele cara de jaqueta de couro, queixo quadrado e botas pontiagudas?

Eles geralmente tem cheiro de graxa e diesel. Usam óculos escuro mesmo que esteja de noite. Quando eles aparecem a jukebox sempre está tocando algo como Highway to hell ou Born to be Wild. Ele não precisa pedir cerveja. Ele simplesmente acena para o garçom.

As mulheres querem ele. Alguns homens querem ser ele.

Filmes como “O Exterminador do futuro”, “Sem Destino“ e “Stallone Cobra“ trouxeram esse tipo de cara para o cinema. Bandas como AC/DC e Motorhead falam deles o tempo todo. O seriado “Sons of Anarchy“ mostra como é o dia-a-dia desses caras.

Mas e no mundo dos videogames? Você pensa que as vaginas pixeladas das “groupies“ virtuais estão salvas?

Nos videogames a coisa é diferente. É mais impactante…

Principalmente quando o presidente é sequestrado por alienígenas e um desses caras precisa salvar a américa, digo, o mundo.

Duke Nukem.

Eu vou ser medieval com a sua bunda. (Duke Nukem intimidando seus inimigos)

Duke é o cara. Ponto.

Você não precisa saber como ele chegou lá. Você só precisa confiar no Duke.

Um conjunto completo de “Badass-motherfucker“. Alguém jogou músculos, armas grandes, heavy metal e um charuto na batedeira. E assim Duke Nukem surgiu.

Gerando grande polêmica com as “mamães da américa“, grande parte do sucesso da franquia Duke Nukem se dá justamente pela repercussão negativa que o personagem causou em mídia. Tanto alarde só por causa de alguns palavrões e peitinhos de fora.

O Duke agradece.

A atitude “Badass-motherfucker“ não pode ser comprada. Ela precisa ser comprovada. O machismo e a cara de mal são só 10% do que o personagem precisa representar. Como o pessoal do JovemNerd costuma dizer: “Um brucutu para ser um brucutu precisa fazer tudo sozinho“.

Quando a coisa fica preta. Quando as gangues de motoqueiros aparecem e o chão de madeira começa a gemer, esse é o momento do Badass se provar. Alguns partem para a violência logo de cara. Mas aí eu te pergunto…

E o Ben? O que faria?

Ben.

Full Throttle é um jogo enigmático. O personagem principal, Ben, é um Badass-motherfucker. Você não precisa nem jogar para perceber isso. A capa do jogo fala por si só.

As coisas funcionam de forma diferente quando o Ben está na área. Ele é o tipo de cara em quem você confia, você sabe que ele está certo, mesmo que esteja errado.

E quando a trilha sonora ajuda. Aaaaahhhh meu amigo… nada como uma verdadeira porrada… no meio da estrada.

Eu posso parecer equivocado, mas em alguns momentos a atitude Badass-motherfucker não deve ser singular. Dadas as devidas proporções, quando se mexe muito na m#rda, um só não adianta. E quando a terra é invadida por alienígenas demônios…

É melhor você chamar Jimbo e Sully.

Soldados do fim do mundo.

Pouco se sabe sobre esses dois. Mas quando nosso planeta precisou, eles amarraram suas faixas na testa, colocaram uma regata apertada, pegaram suas submetralhadoras de munição infinita e foram chutar a bunda desses invasores.

Contra III é o perfeito exemplo de que o real significado de “Army of Two“ surgiu muito antes da geração Xbox 360. E quando o assunto é uma capa de jogo completamente FUCKING AWESOME, a Konami fez sua obra prima aqui. (Usei a cover desse jogo durante muito tempo como wallpaper no iPad)

Afinal… se o Stallone nos ensinou que pular de bungie-jump de um helicóptero atirando é a coisa certa a se fazer. Jimbo e Sully aprenderam certinho. Só esqueceram da corda.

Quando você é um Badass-motherfucker você precisa aceitar as consequências disso. Alguns são derretidos em lava no final das contas. Outros abrem sua própria franquia de fast-food (não é mesmo Sr. Duke?).

O problema é que, uma hora ou outra, eles vão precisa de você de novo.

O problema de Marcus Fenix é ser necessário demais.

Sensualisando com uma lancer.

Entenda… uma vez que as criaturas que estão f#dendo com tudo não são alienígenas, mas sim alguma espécie de mutação intra-terrestre, você precisa tirar alguns caras da cadeia. Esses caras também tem problemas. Traumas. Eles já viram de tudo nessa vida.

E a cicatriz no rosto do Sr. Fenix é só uma pequena demonstração disso.

Porque não juntar metralhadoras e moto-serras? Combinação perfeita, não?

Entregue isso nas mãos do protagonista de Gears of War e garanta a paz no seu planeta por mais algum tempo.

O mundo dos games está a salvo. Ainda há muita testosterona para queimar. Muita cerveja gelada para ser compartilhada em algum boteco sujo de estrada. E por mais que (Os adoradores do movimento homossexual me perdoem) a viadagem esteja tomando conta dos videogames (Personagens coloridinhos e de franjinha que sirvam de exemplo), sempre teremos um Badass-motherfucker para salvar o dia.

Eles só precisam de suas roupas, suas botas e, em determinadas situações, sua motocicleta.

[tube]http://www.youtube.com/watch?v=lYOoWCv_PYE[/tube]

Arthur Allain
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