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Análise – Little Big Planet 3

Um dos grandes exclusivos de PlayStation 4 no ano de 2014, Little Big Planet 3 continua a saga de plataforma da Sony, dessa vez mudando de desenvolvedora, sendo produzido pelas mãos da Sumo Digital.

Inicialmente motivo de preocupação dos fãs, que temiam a saída da criadora da série, Media Molecule, a troca de estúdio felizmente não afetou o jogo final. Espere encontrar em Little Big Planet 3, tudo que consagrou a série até então, com algumas novidades como novos personagens e um novo sistema de cooperativo.

Todo conteúdo da série!

A melhor notícia dessa nova versão é que todo o conteúdo desenvolvido pela comunidade em Little Big Planet e Little Big Planet 2 continua compatível com a nova versão. Isso significa que fases, roupas, e DLCs serão carregados para o novo jogo sem nenhum problema, já entregando o título com a tonelada de conteúdo extra que os 2 primeiros jogos ganharam em todos esses anos.

Falando especificamente das novidades dessa versão, a Sumo Digital tentou dar uma ênfase maior ao modo Single Player, entregando um quê de Puppetter (outro exclusivo da Sony no PS3), com vozes para todos os personagens e uma historinha de pano de fundo tentando dar objetivo as andanças pelas fases. O modo Single Player leva em média 8 a 9 horas pra acabar. Infelizmente, uma boa parte desse tempo será tomada pelas cutscenes que contam a história ao jogador, algo que acaba atrapalhando um pouco a progressão do jogo, que fica parando em diversos momentos pra contar uma historinha que sinceramente não faz lá tanta diferença para o estilo de jogo da série.

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Jogabilidade

Outro aspecto que não ganhou muitas mudanças, a série continua com o mesmo estilo de controles que a consagrou. A física “flutuante” e os 3 planos de profundidade continuam lá. A novidade fica por conta de alguns novos itens que darão maior liberdade de movimento para o Sackboy.

Alguns exemplos interessantes são uma lanterna que ilumina itens e lugares escondidos, e uma espécie de secador de cabelos que serve pra puxar e empurrar objetos. Outros itens como o de pulo duplo ou uma espécie de hookshot também facilitam a mobilidade do jogador.

O terceiro episódio da série também entrega 3 novos personagens. Um cachorrinho chamado Oddsock tem a habilidade de correr mais rápido que os outros personagens além de subir paredes e saltar delas. Swoop é um passarinho que voa e pode transportar objetos com ele enquanto está no ar e finalmente Toggle pode alternar entre um personagem grande e um pequeno. Infelizmente os novos personagens podem ser usados apenas em níveis específicos para eles, o que limita bastante a utilidade dos mesmos. Você pode, no entanto, participar como mais de um personagem no modo de criação, mas não compensa a limitação da campanha.

Há ainda missões de dois jogadores espalhadas em todos os níveis, mas outra crítica é que existe apenas um pequeno número de missões específicas que necessita de todos os quatro personagens para finalizar, o que limita a função cooperativa do game. Felizmente qualquer nível ainda pode ser completado com um a quatro jogadores, mas todos os jogadores deve ser o mesmo herói. Apesar de serem ótimas adições e terem tanto carisma quanto o próprio Sackboy, os novos persoangens Oddsock, Toggle e Swoop acabam sendo subutilizados por não terem tantos estágios que necessitem de suas habilidades específicas.

GRÁFICOS

Talvez o ponto mais fraco da versão PS4 do jogo sejam os gráficos, que infelizmente não foram tão trabalhados, porque Little Big Planet 3 também foi lançado para o PlayStation 3.

Não que o jogo seja feio. Little Big Planet é um jogo bonito nas duas plataformas. Mas ele é basicamente a mesma versão com algumas pequenas mudanças nos modelos de personagens na versão do PS4.

Diferenças no modelo do Sackboy no PS4 e PS3

Apesar de ser um dos melhores exclusivos para a nova plataforma da Sony, definitivamente não é um jogo que faz uso das capacidades do console.

Finalmente

Little Big Planet 3 consagra-se como um dos melhores jogos de plataforma da Sony. Aproveitando todo o conteúdo criado para as duas primeiras versões, o jogo torna-se praticamente infinito. A maior crítica no entanto, fica a limitação imposta para os novos personagens, que foram a melhor novidade da série nessa nova versão, mas não receberam a atenção devida.

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