Killing Floor 2 (Xbox One) – Análise
Killing Floor 2 foi desenvolvido pela Tripwire Interactive e publicado pela Deep Silver. O game foi lançado primeiramente no PC, chegou ano passado ao PS4 e agora finalmente recebemos a versão de Xbox One.
Killing Floor 2 é um FPS multijogador com uma pegada de survival horror ao melhor estilo Left 4 Dead. Aqui existem 10 classes no total: Berserker, Comando, Médico, Demolidor, Piromaníaco, Pistoleiro, Atirador, Sobrevivente, Suporte e finalmente SWAT. Cada um deles irá nos fornecer uma jogabilidade completamente diferente com armas e habilidades distintas.
Existem três modos de jogo: Sobrevivência e como o nome já diz você precisa sobreviver a ondas de Zeds controlados por AI (PVE), Sobrevivência VS (Competitivo), em que uma equipe irá lidar com os sobreviventes enquanto outra estará no controle das criaturas “Zeds”, e por último, a Semanal, um modo de jogo definido pela empresa que muda toda semana, como o nome sugere.
O grande barato do jogo é a estratégia em grupo. Entre cada onda de inimigos há um tempo para reagrupar e ir ao comerciante mais próximo, indicado no mapa para comprar ou vender armas, granadas, armaduras, e claro, para recarregar munição. Pegamos todas as armas que queremos desde que, não exceda o limite de peso que seu personagem pode carregar, então, temos que escolher sabiamente. O “Comerciante” vai mudar de lugar a cada intervalo, o que força o grupo a nunca ficar acomodado.
O modo Versus PvP traz partidas de até 6 contra 6 em duas fases distintas. Numa delas somos os sobreviventes e na outra os Zeds. Você começa como um monstro aleatório e tem que eliminar os inimigos humanos o mais rápido possível já que a equipe que sobrevive mais tempo ganha mais pontos.
Os cenários são bem distintos e muito bem desenhados. São 16 mapas no total e cada um deles é diferente em temática e tamanho sendo possível explorá-los livremente. Na parte técnica a conversão de Xbox One ficou competente e a engine mira nos 60 quadros por segundo geralmente ficando abaixo disso, mas nunca a menos de 30 FPS. Pode ser um problema para alguns que se incomodam com esse tipo de variação, mas no geral não afeta a jogabilidade.
Para os jogadores que gostam de ação cooperativa o game vale a pena e apesar do conteúdo ser um pouco limitado, o modo Versus especialmente vai garantir muitas horas de diversão. Caso contrário, o título pode parecer um pouco limitado e sem muita variação no gameplay.
ANÁLISE DA VERSÃO PS4
Pontos Positivos
- Ação cooperativa simples, mas viciante
- Variedade e quantidade de mapas
- Online competente com partidas sem quedas
Contras
- Queda de quadros e alguns problemas técnicos
- Pode se tornar repetitivo
- Itens cosméticos bem feios
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