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28, dez 2013
Análise – Max: The Curse of Brotherhood
8
Uma bela surpresa de fim de ano
<p style="text-align: justify;">Mesmo com uma história simples, Max irá te prender até você conseguir terminá-lo, graças a ambientação e jogabilidade.</p>

Max: The Curse of Brotherhood é um plataforma sidescroller 2.5D exclusivo do Xbox One e Xbox 360, feito pela desenvolvedora Press Play e uma releitura de um outro jogo da desenvolvedora: Max and the Magic Marker.

A história é simples e clichê. Max irritado com seu irmão deseja que o mesmo desapareça. Isso acaba se tornando realidade e um portal é aberto em seu quarto, e seu irmão é raptado. Max se arrepende de imediato e entra no portal ao resgate de seu irmão Felix.

Gráficos

Apesar de simples, o jogo é lindo e em alguns momentos passa a impressão de que você está controlando uma animação da Pixar. Os efeitos de iluminação e as animações estão muito bem detalhadas, entretanto em algumas cutscenes parece ocorrer uma pequena queda de frame. Não sei se foi algo proposital, mas é algo que incomoda e que felizmente não ocorre nas partes in-game.

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Som

A ambientação do jogo é muito competente. Na maior parte não existe música alguma e você escuta apenas o personagens e o barulhos do cenário interagindo com o ambiente, tornando a imersão com o jogo muito maior. Em momento algum o jogo tem um silêncio que chega a incomodar o jogador. Fizeram isto de forma totalmente competente, chegando a lembrar o trabalho realizado no excelente game Limbo.

Jogabilidade

Aqui se encontra o grande diferencial do game. Você controla Max como em um jogo de plataforma qualquer onde ele pula, emburra objetos, salta e se abaixa, estilo já visto em diversos outros jogos. Entretanto sua caneta mágica faz algo totalmente inovador, e com ela você desenha plataformas, cipós, correntes de água, troncos e outros itens mágicos que vão sendo liberado durante seu avanço na aventura.

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O grande desafio do jogo está no modo de descobrir como avançar no cenário resolvendo puzzles com os poderes que a caneta do Max possui. Ela é ativada através do LT + Analógico direito. Essas criações lembram demais o Mago do jogo Trine, mas mesmo assim Max possui uma grande variedade de recursos com sua caneta, deixando o personagem muito mais completo que o do outro jogo. Inicialmente até parece um pouco confuso, mas bastam alguns minutos que você já se acostuma com o modo de criar itens com a caneta e vai resolvendo os puzzles de uma forma super natural. O controle não deixa nada a desejar e já torna a experiência por completo, mas infelizmente não existe uma opção para utilizar a canela através do Kinect, o que seria uma adição interessante.

Infelizmente o jogo está com um bug que me atrapalhou por duas vezes. caso o controle do Xbox One desligue durante o game, aparece uma caixa de alerta avisando que o controle foi desconectado e mesmo que você ligue o controle novamente, a caixa de texto não desaparece, impedindo seu progresso até que você reinicie o jogo.

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Conclusão

Max: The Curse of Brotherhood é um jogo que surpreende do momento em que você assiste o primeiro trailer de divulgação, e só melhora depois de jogá-lo, prendendo o jogador na frente da TV. São 7 capítulos com uma variação enorme de cenários, que vão desde o breu total, até lavas que te dão calor só de olhar, dando aquela sensação de gratificação a cada puzzle resolvido. É uma ótima experiência por apenas U$ 15,00, e um daqueles games que vale cada centavo pago.

Itamar Diniz
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One thought on “Análise – Max: The Curse of Brotherhood

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