Análise – The Witcher III: Wild Hunt Blood and Wine
Blood and Wine é o ultimo DLC do aclamado RPG, The Witcher III, e se você é daqueles que torce o nariz para conteúdos extras, me acompanhe nesta leve leitura para um novo aprendizado.
A história
Sem spoliers, todo o enredo de Blood and Wine segue uma linha bem próxima de um capítulo de The Witcher III, e a qualidade é tão grande que posso dizer que o DLC está no mesmo nível ou até acima das principais storylines do jogo original.
Ao passar sobre um Quadro de Avisos, você vai receber um nova missão. Cavaleiros de um reino longínquo procuram por um bruxo em especifico, o Lobo Branco ou Geralt de Rívia.
E é dessa forma que aquela brincadeira maravilhosa recomeça mais uma vez. O game novamente revive aquela vontade de não fazer nada além de se enfiar no mundo criado pelos poloneses, Andrzej Sapkowski e CD Projekt Red.
Uma storyline de primeira, com eventos e sides quests que fazem outros jogos parecerem coisas para crianças. Pode puxar a cadeira e sentar a mesa que o prato é saboroso e muito bem servido.
O jogo
Blood and Wine, traz alguma boas mudanças ao gameplay, como melhorias no menus e alguns ajustes finos para um melhor balanceamento do game. O DLC também oferece pelo menos mais umas 15 à 20 horas de jogo, tudo com a mesma qualidade e o mesmo esmero oferecido no GOTY de 2015.
Foram adicionados novos monstros, armaduras, contratos misteriosos e bizarros, além de sides quests marcantes e que sempre virão a tona numa boa conversa sobre games.
Para todos que gostaram de Witcher III, podem ficar tranquilos que irão receber a mesma qualidade e outras novidades, que acho bem melhor descobrirem por si mesmos.
A experiência
Eu joguei The Witcher III no PS4, mas com Blood and Wine me aventurei na versão de PC, e a parte visual do game foi praticamente um salto de geração.
Após jogar Uncharted 4 achei que demoraria um tempo até me embasbacar novamente com um game, mas Blood and Wine veio logo depois e me deixou muito feliz com as maravilhosas paisagens em Toussaint. A qualidade das texturas, o campos abertos e todas a parte artistica está maravilhosa.
Os sons e as músicas novas estão muito bons e servem muito bem seu proposito no game. A musica de Toussaint é bem leve e melodica, e quando entra o combate ou mistério ela fica mais tensa e pesada.
Novamente a ambientação está soberba e você realmente se sente no papel de um matador de mostros, já que todos os diálogos são muito bem escritos e o roteiro até das quest mais secundárias são bem interessantes. A todo momento você é impactado com um evento que proporciona uma boa história e acrescenta ainda mais à sua experiência de jogo.
Outra coisa que melhorou e era uma reclamação comum é o visual das novas armaduras e armas. Elas receberam um outro tipo de tratamento, priorizando a beleza e harmonia no design, já que muita gente reclamava do gibões e outras peças que deixavam Geralt parecendo um palhaço.
A conclusão da saga
Um medo de muitos jogadores é que o mercado de DLCs foi banalizado por oferecerem conteúdo vagabundo que deveria estar no jogo original, em troca de um quantia considerável em dinheiro, principalmente através do famosos Season Pass.
Graças aos bons deuses dos videogames, ainda existem desenvolvedores como a From Software e a CD Projekt Red, que prezam por nós, os gamers, trazendo conteúdos de altíssima qualidade à preços justos.
Blood and Wine é o fechamento perfeito para um jogo mais que espetacular. Foram mais 27 horas no que considero o melhor jogo dessa geração e o melhor RPG que joguei na vida, e se você assim como eu sentiu saudades do bruxão, pode vir sem medo, o conteúdo extra é muito melhor que jogos completos por aí.
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