Análises

Romancing SaGa 2: Revenge of the Seven

A Square-Enix soltou uma demo do Romancing SaGa 2: Revenge of the Seven contendo todo o início do jogo e irei contar pra vocês o que eu achei dela!

O texto será bem mais simples pois não se trata de uma análise completa, apenas impressões de uma hora e pouco de jogatina. Antes de mais nada vamos introduzir o título para os que não estão cientes. Romancing SaGa 2: Revenge of the Seven é um remake(mesmo) do Romancing SaGa 2 que saiu originalmente no Super Famicom no começo dos anos 90 e só uns anos pra cá recebeu uma versão melhorada do título, em inglês e usando ainda gráficos em sprites.

RS2 segue um modelo de remake parecido com o que o RS original recebeu em 2005 com Minstrel Song para o PlayStation 2. Uma repaginada completa, com gráficos completamente em 3D, sistemas de jogo aperfeiçoados e trilha sonora arranjada. Antes de mais nada vale comentar que eu sou um fã absoluto da franquia e em especial o Minstrel Song que me fez até comprar a trilha sonora original, portanto imagine como fiquei quando soube que esse jogo estava em produção.

Ao finalmente jogar essa demo a minha empolgação que já estava nas alturas foi triplicada. O estúdio por de trás desse título é o Xeen Inc. que trabalhou anteriormente no excelente remake de Seiken Densetsu 3 ou mais conhecido como Trials of Mana. Eles utilizaram a Unreal Engine 4 e o resultado ficou bem bacana, porém nada espetacular como Visions of Mana ou mesmo Final Fantasy VII Rebirth, porém essa seria uma comparação sem sentido pois a série SaGa nunca foi de ter um super orçamento e sendo bem mais experimentativa, seria muito arriscado fazer um jogo caríssimo.

Lógico que isso não significa que o jogo seja feio, os cenários são charmosos e os personagens tem aquele jeitão PS2/PS3 que só quem jogou os RPGs da época vai entender. No PS5 o jogo roda a 60 quadros e com loadings super rápidos, é uma delícia de performance. Preciso ver como ficou a versão Switch pois imagino que será a mais popular. Outro aspecto que vale MUITO mencionar são as músicas e meu deus, Kenji Ito simplesmente arregaçou aqui, o tema de batalha está nesse momento tocando em minha cabeça enquanto escrevo, deve ser por isso que esse texto tá com uma energia mais intensa!

O ponto forte da série é sem sombra de dúvidas seu sistema de batalha e aqui está melhor do que nunca. Ficou super simples entender os glimmers, as famosas habilidades que aprendemos no meio das lutas já clássicas da franquia, pois aparece um ícone de lâmpada ao lado de uma habilidade que possui chance de aprender algo, fugindo daquela ideia de testar mil ataques pra ver se algo acontece. Eu não cansava de enfrentar batalhas, muito divertido mesmo.

Na parte de história me parece que teremos novamente uma aventura bem não-linear, com diversas surpresas. Não espere nada muito épico aqui pois a ideia da série é fugir do padrão. Então pessoal, essas foram as minhas impressões da demo e mais pra frente teremos um review completo na vgBR! Não esqueça de ver também o vídeo no YouTube com comentários e imagens do game.

David Signorelli