Análises

Alex Kidd: In the Miracle World DX

8
Jan-ken-Po?

35 anos de história revividos nesse excelente clássico!

Alex Kidd: In the Miracle World DX é um jogo que deu uma repaginada legal no clássico lançado para o Master System na época, por volta de 1988 se não me falha a memória. Este game está disponível para todas as plataformas atuais, mas a versão do Nintendo Switch é a qual esse review se baseia.

Desenvolvido e distribuído pela Merge Games e Janken Team, Alex Kidd ganha principalmente uma modernização gráfica e melhorias significativas em sua jogabilidade.

Essencialmente o jogo continua o mesmo do original para quem já jogou, mas agora há novas rotas para se tomar nas fases que farão com que os jogadores veteranos tenham algo novo para experimentar, e para quem nunca jogou o original, é um prato cheio de desafios, pulos, saltos, socos com uma pitada de frustração.

Fases de água, todo mundo gosta.

Nosso personagem percorrerá por fases que avançam na vertical, horizontal, através de caminhadas ou pela água. Para auxiliar, podemos comprar acessórios que darão mais vantagens para o jogador durante o percurso, coisas como um anel que solta um projétil, uma motocicleta ou até mesmo um pequeno helicóptero para avançar por ar.

Agora o game tem uma pequena história que contextualiza a aventura do nosso herói, embora seja bem simples, as linhas de textos dão um charmezinho a mais e cria um propósito diferenciado além de simplesmente chegar e descer o pau nos monstros com chutes e socos… e atropeladas de bike.

Um dos muitos acessórios que Alex pode utilizar.

Tecnicamente os gráficos ficaram bem bonitos de verdade, as animações dos sprites estão super fluídas, com muitas cores, efeitozinhos de luz e tudo mais. Eu gosto particularmente das artes em super resolução dos personagens, em transições de fases ou durante os jan-ken-pos, mas os cenários das fases são o que tiveram um destaque bem especial, que trabalho primoroso.

Falando de gráficos ainda, apertando um botão é possível transformar o jogo no estilão 8-bit para reviver um pouco o original. A jogabilidade dura do Master System foi embora, galera, então é só os gráficos que ficaram nesse aspecto, ainda bem!

Esse jogo dá mó fome.

Este game pode ser finalizado relativamente rápido, mas é importante atentar-se que todos os chefes são batalhas de pedra, papel e tesoura, então tente manter seus cabelos no lugar quando for enfrentar os últimos, porque meu deus que tortura que é perder para esse algoritmo cruel.

Fraquinho como um jogo de plataforma da atualidade, mas muito legal para quem quer reviver um verdadeiro clássico.

Pros

Excelente jogabilidade.
Gameplay diversificado pra caramba.
Personagens e enredo cativante.
Trilha sonora e departamento artístico top.

Contras

O Jan-Ken-Po irrita nas últimas fases.

Fábio Kraft
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