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26, fev 2014
Análise – Tales of Symphonia Chronicles
7
O mais querido da série Tales
Ainda que tenha perdido os 60 frames com o port da versão de PlayStation 2, Tales of Symphonia Chronicles é uma boa aquisição para amantes de JRPG

“A representação dos sonhos e esperanças dos fãs está prestes a se realizar.”

Foi com tal frase que Hideo Baba, o produtor da franquia Tales of da Namco Bandai, oficializou a existência de Tales of Symphonia Chronicles, uma coletânea com os 2 títulos criados para a saga Symphonia, para Playstation 3.

Dentro do universo Tales of, Symphonia é um dos mais queridos e sempre lembrado pelos fãs em eventos como o Tales of Festival, realizado todo ano no Japão.

História

O enredo de Tales of Symphonia acontece no mundo de Sylvarant, uma terra que sofre pelo esgotamento de suas reservas de mana. Como a quantidade de mana cada vez menor e a quantidade de monstros ao redor do mundo aumentando, o sofrimento do povo (e principalmente aqueles escravizados) aumenta dia após dia.

Para restaurar a paz, um escolhido com a alma nasce de geração em geração.

Tales of Symphonia Chronicles.05_230913

Este escolhido acabará desenvolvendo atributos angelicais que irão destruir os selos que protegem o caminho até a Tower of Salvation, onde a deusa Martel, única capaz de regenerar o mundo, repousa.

Mas há um grande segredo por atrás da salvação de Sylvarant: a destruição de Tethe’alla, um mundo espelhado a existência de Sylvarant. E é ai que começa o enredo de Tales of Symphonia: Dawn of the new World, com os personagens tendo que lidar as consequências sociais e climáticas da fusão entre os 2 mundos.

Enquanto Tales of Symphonia apresenta um grupo excelente de personagens, como Lloyd, Collette, Sheena e Genis, Tales of Symphonia: Dawn of the new World sofre com a sua dupla principal (Emil e Marta), que não empolgam os fãs da franquia em momento algum da trama.

[tube]https://www.youtube.com/watch?v=ZeVIxbUx1x0&html5=1[/tube]

Gráficos

Tales of Symphonia Chronicles é um port HD e não um remake.
Os gráficos eram surpreendentes na época em que foi lançado e ainda agradam aos olhos em locais específicos como Ossa Trail e o Lake Umacy, mas é quando partimos para o mundo aberto, que percebemos o quanto a passagem do tempo afetou a engine gráfica.

Com relação a engine, é uma pena que ela teve a versão Playstation 2 como base para Tales of Symphonia, perdendo os fantásticos 60 frames por segundo da versão Nintendo Gamecube. Já Tales of Symphonia: Dawn of the New World foi baseado na única versão lançada com exclusividade até então, para o Nintendo Wii.

As cenas de anime estão excelentes em sua versão HD, não apresentando fragmentos ou pixels estourados durante as ocasiões em que são exibidas.

[tube]https://www.youtube.com/watch?v=inobRI2Bk8A[/tube]

Música – Efeitos Sonoros

A trilha sonora do game se mantém a mesma, o que não é nada mal para um título que tem a fantástica Starry Heavens como música tema de um de seus títulos.

O ponto negativo ficaria para a dublagem norte americana, que não foi modificada nesta coletânea e não se encaixa naturalmente com as cenas. E neste ponto, Tales of Symphonia Chronicles lhe oferece a opção de jogar o game com textos em inglês e as vozes originais do lançamento japonês, tanto para Tales of Symphonia como para Tales of Symphonia: Dawn of the new World.

Tales of Symphonia Chronicles.08_230913Gameplay

Eis o ponto forte deste e de qualquer outro game da franquia Tales of.
Tales of Symphonia Chronicles contém uma excelente mistura de batalhas em tempo real (e utilização de monstros em Tales of Symphonia: Dawn of the new World) em um plano de ação imaginário em 2D, com resolução de puzzles nas cidades e dungeons.

É uma experiência satisfatória para quem está jogando pela 1º vez e outra renovada para quem já conhecia o game, agora com novos Mystic Arts, Unison attacks, Techniques, eventos  e monstros.

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FINALIZANDO

Os 2 títulos da saga Symphonia envelheceram com estes anos (é incompreensível ver Tales of Symphonia rodando à 30 frames por segundo em uma plataforma tão poderosa como o Playstation 3, sabendo que o título original rodava em 60 frames por segundo no Gamecube), mas o carisma e o sistema de batalha do primeiro Symphonia irão compensar certas frustrações com Dawn of the New World.

Com as adições criadas para a versão Playstation 2 de Tales of Symphonia (inédita fora da Asia) adicionadas ao pacote, Tales of Symphonia Chronicles é uma boa aquisição para amantes de JRPG.

Galeria de imagens:

Mike Andrade

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