Disaster Report 4: Summer Memories
Para concluir, Disaster Report 4: Summer Memories é uma experiência bem diferente do que temos por aí normalmente. Eu particularmente gostei bastante, me prendeu, achei bonito e elegante.
Desenvolvido pela Granzella Inc, e distribuído pela NISA, Disaster Report 4: Summer Memories é o quarto game da série Disaster, um título bem diferente que trás algo de especial a mesa, para aqueles que não tiveram contato com os anteriores, esse jogo trata sobre situações de calamidade pública e de como, de certo modo, devemos agir quando somos afrontados pela força da natureza. Desta vez a aventura catastrofica chega para o PlayStation 4 e o Nintendo Switch, que será a plataforma no qual esse review é baseado.
Disaster Report teve nomes diferentes fora do Japão, talvez muito de vocês conheceram como Raw Danger, Zettai Zetsumei Toshi e Disaster: Day of Crisis, mas infelizmente não são games muito conhecidos porque acredito que atingiria um nicho muito específico de jogadores apenas. Eu mesmo só havia conhecido o do Wii até hoje, e ainda sim, foi muito ao acaso.
A história desse jogo em especial é um pouco triste para ser honesto, ele seria lançado para o PlayStation 3 em 2011 com suporte ao controle PS Move, mas foi cancelado devido a um terremoto que atingiu Tohoku devastando o local na época, cujo qual é o principal “desastre” que acontece no jogo; terremotos. Mas, o tempo passou, e embora a dor da perda seja um pouco difícil de esquecer, eu acredito que os desenvolvedores botaram o pé na frente e tocaram com o projeto a diante.
Anteriormente, os primeiros games da série foram lançados para o PlayStation 2 e PSP, e com o sucesso, o do Nintendo Wii, que por sua vez tinha uma pegada mais action, mas nesse novo game, a abordagem chega a ser mais para o lado do RPG com um feeling de de adventure point and click.
Tecnicamente é um jogo que apresenta vários problemas com taxa de quadros, mas aparte disso, eu não consigo ver nenhum outro problema além de lentidão. Os gráficos são bons pra caramba, principalmente pelo fato que estão sendo rodados num Nintendo Switch, todos os personagens são modelos polignoais de qualidade, tais como todos os objetos que entornam ali no ambiente, efeitos de particula, luz e sombra também receberam um carinho especial nesse game, mesmo quase 10 anos depois do seu pretentido lançamento original.
Senti falta de uma trilha sonora mais presente, mas até que os sons de cidade e passáros criaram o clima ideal.
Há bastante diálogo entre os personagens, muitas escolhas para serem tomadas, das quais eu não cheguei a perceber se faziam diferença relevante ou não no desenrolar da história ou se apenas havia um direcionamento no leque de conversação, mas a grande primeira escolha é sobre a aparência e personalidade do seu herói, e esses dialogos podem ser super engraçados também, porque não há limite para a vergonha alheia que podemos acabar passando dependendo do tamanho da cara de pau do jogador.
Além disso, contamos com pequenas missões secundárias, momentos de realmente ter que quebrar a cabeça para poder chegar do ponto A ao B, mexer, realocar, equipar, e utilizar seus itens de maneira inteligente para sair de uma situação determinada.
A aventura principal do jogo se resume a isso; sair com vida da região afetada. A medida que você avança no game, os check-points para salvar o game são alivios excelentes de tensão, porque do nada você pode virar uma panqueca japonesa com toneladas de prédio em cima de você. Diga-se de passagem, é uma aflição isso, nunca tinha visto nada parecido acontecer em um jogo antes, fazer o jogador literalmente correr pela sua vida ou ficar agachado quando o chão tremer é bem engatilhador para quem é sensível com esse tipo de coisa.
Até porque a mensagem que o game trás é sobre o comportamento das pessoas nesse tipo de situação, observar como é que um indivíduo ou um grupo de pessoas agem diante de um desastre natural, a narrativa é muito trabalhada em cima desse contexto.
Muito mais que fugir do lugar, nosso herói tem que realizar pequenas tarefas de bom samaritano enquanto lida com a mãe natureza. Tarefas das quais serão necessários minutos e minutos de caminhada para varrer locais atrás de uma pessoa perdida, buscar algo importante para alguém, ou tomar frente para servir de cobaia humana para que os que são menos favoraveis consigam passar com segurança até um ponto xis.
Para concluir, Disaster Report 4: Summer Memories é uma experiência bem diferente do que temos por aí normalmente. Eu particularmente gostei bastante, me prendeu, achei bonito e elegante.
Consegui ter meus momentos de humor, tensão e até mesmo me emocionei com uma certa frequência.
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- Ambientes realistas e bem construídos
- Diálogos de qualidade
- Gráficos excelentes
- Ótimos personagens
- Dublagem incrível
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- Queda de quadros incomoda um pouco
- Controles são confusos
- Objetivos não são muito claros
- Não há check-points com saves automáticos, morrer é frustrante
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