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29, maio 2018
Jogamos Mega Man 11, leia nossas impressões

Fomos convidados pela Capcom para um teste de imprensa de 1 hora e meia de Mega Man 11, onde tive acesso a dois estágios do game ainda em desenvolvimento e descobri duas coisas importantes: a jogabilidade continua ágil e precisa, e eu estou muito mais enferrujado do que imaginava.

A sessão de testes foi realizada no PlayStation 4, mas o game também estará disponível para Xbox One, Nintendo Switch e Windows PC.

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O retorno do robozinho azul e mascote da empresa faz parte da comemoração dos 30 anos da série, mantém a clássica jogabilidade de plataforma 2D e finalmente atualiza os visuais para a nova geração.

Na história nada de novidades, novamente o Dr. Wily quer dominar o mundo e cabe ao Mega Man impedi-lo. Felizmente Dr. Light, o criador do robozinho, instala nele um upgrade aprimorado com um protótipo conhecido como sistema Double Gear.

Com a instalação dessas engrenagens, Mega Man ganha a Power Gear que aumenta a força e rajada dos disparos de sua Buster e a Speed Gear  que aumenta a sua velocidade e desacelera o fluxo do tempo de toda a ação na tela, um recurso útil em muitas situações, como atravessar trechos de plataformas difíceis ou lidar com inimigos e obstáculos muito rápidos.

Há ainda a Double Gear, uma nova habilidade quando Mega Man está com a saúde crítica e que permite acionar ambas gears simultaneamente, liberando o poder máximo da buster com a velocidade dos movimentos ampliada. As novas habilidades não são infinitas no entanto, e há uma barra dividida entre elas, que se for esgotada, deixa Mega Man cansado e vulnerável, com ataques mais fracos e movimentação limitada.

Essas adições à jogabilidade clássica fazem toda a diferença entre o sucesso ou fracasso. Os dois estágios disponíveis no teste, Block Man e Fuze Man, traziam mecânicas desenhadas para explorar os novos poderes, principalmente com a Speed Gear, e essas adições não poderiam vir em melhor hora, já que o desafio continua sendo a assinatura da série.

Não se deixe enganar pelo visual “fofinho”; Mega Man 11 mantém a dificuldade característica da série com fases cheias de inimigos, sub-chefes, armadilhas e muitas coisas querendo te destruir. E como não poderia deixar de ser, ao final das fases massacrantes você terá que derrotar o chefão para absorver o poder da arma dele. Infelizmente, com menos de duas horas para testar eu não consegui desenferrujar das memórias da série e foi difícil me adaptar ao novo sistema de jogo. O resultado foi que falhei miseravelmente em derrotar os chefões num jogo que me pareceu muito mais desafiador do que eu esperava. Mesmo assim, essa “frustração” me deixou com mais vontade de ter acesso ao game final e me vingar dos malditos Block Man e Fuze Man.

Com Mega Man 11 a Capcom finalmente parece entregar um jogo a altura de seu mascote, muito além do que foram Mega Man 9 e 10. O jogo chega ao PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC em 2 de Outubro, mas nós temos um novo teste marcado no estande da Capcom na E3 2018 que começa em 2 semanas, portanto continue ligado aqui no vgBR para mais novidades em breve!

Átila Graef

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