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2, nov 2020
The Last Blade: Beyond the Destiny
9
Retornar para 20 anos atrás e reviver uma lenda.

É um jogo bem proveitoso, tanto single player quanto multi-player local. Eu particularmente adorei.

Começo essa análise agradecendo a distribuidora e produtora SNK por nos ceder esse código de avaliação, complementando que eu gosto muito de Last Blade e da SNK num geral, fiquei ligeiramente feliz em ter a oportunidade de escrever meus pensamentos acerca desse belíssimo retrabalho do jogo do NeoGeo Pocket Color para o Nintendo Switch.

Primeiro porque eu realmente nunca nem se quer toquei num NeoGeo Pocket antes, talvez não tenha sido tão popular por aqui na região, e outra é que se bobear, é um dos jogos mais bem avaliados para o portátil, então unindo a vontade e a curiosidade, vamos as impressões.

Os overlays do console portátil são bem fiéis e bonitos.

Joguei por muito tempo as versões do PlayStation e do Dreamcast (Last Blade e Last Blade 2 respectivamente) durante minha juventude e, contudo, não consegui imaginar como ficaria um jogo de luta com esse grau de complexidade em um portátil 8-bit com apenas dois botões de ação.

Para meu agrado, o game Last Blade: Beyond the Destiny joga-se legitimamente bem com todas as limitações do console cujo qual foi lançado originalmente, sem forçar a barra. Não tem mesmo como comparar com as versões de console de mesa, mas é possível engajar em batalhas bem emocionantes dignas das quais encontramos na franquia.

Muito legal poder executar os golpes especiais com direito a flashing attacks.

Vou falar do que temos a mais na mesa dessa vez. Além de podermos curtir o game em uma linda e alta resolução, conseguimos escolher algumas skins que variam entre os modelos do NeoGeo Pocket já lançados para atiçar aquela nostalgia (além de uma opção sem layout, apenas a tela do jogo).

Há também uma espécie de “rewind” que permitirá que o jogador volte no tempo caso tome um solavanco bizarro e corrigir os ataques no ato, do último chefe principalmente, e por fim, um zoom na tela, quanto menor, mais fiel e polidinho o game parece, mas prefiro sacrificar a fidelidade dos gráficos a uma tela mais próxima já que a minha visão não está mais tão boa como antigamente.

Pode-se escolher entre “Speed” e “power” antes de iniciar as lutas, elas influenciam bastante no resultado das batalhas, para quem sabe utilizar bem o recurso.

Outro detalhe que eu fiquei de cara é o manual in-game. Bonito, colorido, bem explicado, ilustrado e com uma qualidade de imagem impressionantemente boa. Tão bem como o gráfico do game em geral, os cenários, personagens são bem animados, coloridos, porém o que acaba sendo estranho e com aquele toquezinho de linhas de texto meio vergonha-alheia do tipo “Was it good for you?”(Tava bom para você?) assim que Setsuna derrota um oponente, simplesmente não soa tão legal.

Um dos dois mini-games estranhões.

Mas, tirando isso, podemos curtir o jogo em seus modos single-player e multi-player local separando os JoyCons, além de um survival, e modo de treino como temos costumeiramente nos games de luta. 

É interessante enfatizar que, apesar de ser apenas dois botões, a maioria dos personagens possuem mais de 20 ataques diferentes que são executados também ao pressionarmos os dois botões de ação ao mesmo tempo, como por exemplo, meia-lua para frente + AB, dentre outros somados a vários tipos de combinações possíveis, o que agrega pra caramba na complexidade das batalhas. 

Para finalizar, acerca do gameplay ainda, enquanto estamos concluindo as batalhas do game, vamos adquirindo pontos para trocarmos por “scrolls”, que habilitam diversos recursos no jogo, como mais 4 personagens para habilitar, fases e até mesmo dois minigames (um pouco confusos) também.

O jogo não está no preço cheio, está relativamente barato até. Para quem gosta de um bom joguinho de luta para variar, eu recomendo sim esse título. É bem instigante, recompensador e divertido, sem dúvidas é o melhor nesse estilo retrô que temos até hoje para o console da Nintendo.

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  • É uma celebração para os fãs de Last Blade.
  • Incrivelmente completo para um jogo portátil daquela época.
  • Gráficos bonitinhos e personagens bem animados.

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  • Pra mim fez falta um modo de tela cheia.
  • Seria legal um modo online para curtir com a galera também.

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Fábio Kraft
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