Saint’s Row IV: RE-Elected – Análise
É muito competente no que se propõe, graficamente é bem bonito mesmo com probleminhas técnicos, a dublagem é fenomenal, o enredo é muito engraçado, e a jogabilidade num geral é bem agradável. É bem divertido pular e voar e coletar os milhares de colecionáveis espalhados pela fase também.
Saints Row 4: Re-Elected, é um shooter sandbox, desenvolvido pela Volition e distribuído pela Koch Media para o Nintendo Switch, este é um port quase perfeito que contém todos os DLCs do original, cujo foi lançado na geração do PlayStation 3 e Xbox 360.
Há uns anos atrás, o primeiro game da série para o PlayStation 2 veio surfando no sucesso de GTA, a premissa de Saint’s Row, como série, se joga bem semelhante de fato, muitos usavam o termo de GTA-Clone por conta dessas decisões de design que foram completamente inspiradas no game da RockStar, inegável.
Você tem um arsenal de armas que são selecionados num menu circular, rouba veículos apertando o botão superior da face do controle, como o Triângulo e o Y por exemplo, estamos sempre envolvidos com rolo de crime, facções, realizamos diversas missões principais e secundárias para avançar na trama.
Até aí nada de novidade, mas porque o Saint’s Row moderno é tão bom? Porque é o jogo com os acontecimentos mais inusitados, avacalhados e aleatórios que existem, é inacreditável o fator surpresa de praticamente todas as missões principais, é o um dos jogos que, na minha opinião, tem o roteiro mais zoado do mundo, assim como o game que precede ele.
Sem medir mesmo os esforços para não ser um game politicamente correto, Saint’s Row 4 é repleto de um linguajar agressivo e rude, gestos obcenos e tudo que torna muito mais engraçado, a maneira que o protagonista (ou a protagonista, caso opte pela melhor opção que é jogar com o gênero feminino por diversos motivos, principalmente a dublagem) lida com os vilões e com as situações impostas a ela é de ficar de cara, sem dar spoilers, claro.
Nessa instalação do jogo, re-viveremos a batalha em Steelport, a cidade do jogo, porém desta vez, estamos em uma simulação criada pelo vilão alienigena que feio tocar o terror e dominar a terra. Estar em uma simulação, para o jogador, nos permite que, ao avançar na história, possamos realizar saltos tão altos que passamos por cima de prédios inteiros, correr a pé mais rápido que os carros colidindo com tudo o que tem no caminho ou até mesmo voar no melhor estilo Dragon Ball Z. Sério, isso realmente acontece e é muito maneiro.
Outro ponto que eu gosto muito é a customização do seu herói, casa e outros fatores na cidade. A gente fica horas indo atrás de roupas, tatuagem e demais quinquilharias que podemos adornar-mos.
Mas nem tudo é 100% legal, e eu gostaria de enfatizar que o jogo começa um pouco devagar de fato, você não tem acesso a muitas armas e nem a muitos recursos até que seja concluído cerca de 15% da história principal pelo menos.
Como o Nintendo Switch é um console que tem um certo grau de limitação de processamento, saltar e voar pelos céus causarão muitos popups de cenários, eventuais loadings e queda de framerate com frequência. Isso pode incomodar muita gente, mas honestamente, isso não me atrapalhou em nada mesmo.
O combate deixa um pouco a desejar quando você está com armamento leve, como pistolinhas ou coisas que precisem de mais precisão para acertar um alvo determinado, e como muitos já sabem, o controle padrão do Switch não é o melhor para esse tipo coisa, exceto o pro-controller, aí sim. Problemas que não acontece com você usa explosivos ou armas a curta distância.
Avançando, os veículos ficarão obsoletos por conta de seus super poderes, ou seja, vai valer muito mais a pena correr ou voar do que ir atrás de uma dessas bikes de Moto GP, como faziamos no game anterior, ou as naves Vtol, que ainda são legais de pilotar. Existem missões pararelas que você só pode realizar com certos veículos, estimulando um pouco a necessidade de aprender a controlar eles um pouco melhor.
Eu posso concluir que é sim o melhor sandbox para o Nintendo Switch na minha opinião. É muito competente no que ele se propõe a fazer, graficamente ele é bem bonito mesmo com alguns probleminhas técnicos, a dublagem é fenomenal, o enredo é muito engraçado assim como todo o elenco que o compõe, incluindo o vilão que ótimo, a jogabilidade num geral é bem agradável, é legitimamente divertido pular e voar, coletar os milhares de colecionáveis espalhados pela fase também.
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