Saint’s Row: The Third Remastered
As desenvolvedoras Volition, Deep Silver e Spearsoft trazem, o que é na minha opinião, o melhor jogo do gênero sandbox já lançado, Saint’s Row: The Third, e agora nessa versão Remastered, o game está ainda mais bonito. Disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC, o game conta com uma notável fluidez na jogatina devido a melhora considerável nas taxas de quadros, cenários com um retrabalho muito legal nas texturas e nos modelos em geral, e toda aquela esquesitice que todos nós conhecemos e amamos.
Já faz quase uma década que o jogo original foi lançado e eu honestamente não lembrava como era tão divertido assim. Desde as introduções com cenas completamente absurdas a facilidade de ir e vir de uma missão, torna Saint’s Row: The Third um dos jogos mais convidativos para se iniciar. Isso para a campanha single player que tem uma duração de aproximadamente 30 horas, e para o multiplayer que é muito bem feito, balanceado e polido.
Porém, vou começar essa análise dizendo sobre a única coisa que eu realmente não gostei. Consigo notar que logo de cara, a adição especial de artefatos balísticos que são introduzidas no início da primeira missão importante do game, ou seja, armamentos com teores de end-game e veículos em sua garagem também a disposição destroem um pouco a adrenalina dos combates, embora seja uma revista amigável, na minha opinião, deixou um pouco aberto demais nesse sentido. Facilita bastante, claro, mas receio que isso acaba mimando o jogador logo no primeiro segundo; é muito fácil explodir dezenas de inimigos de uma vez só com um lança granadas ao invés de uma pistolinha.
Tirando esse detalhe, acho complicado apontar algum defeito realmente brutal nesse game, até porque a impressão que eu tive é que ele, tecnicamente, ficou mais bem trabalhado do que a instalação mais nova, cujo qual fiz um review não muito tempo atrás, Saint’s Row 4: Re-Elected. Os personagens são legítimos, bons de verdade. Gosto de praticamente todos os membros do grupo protagonista quanto antagonista. O enredo cômico do jogo não é sinônimo de trama ruim.
O jogo parece muito zoado do início ao fim, mas é feito para ser zoado mesmo, avacalham com praticamente tudo relacionado a game design num geral, por exemplo, tem uma habilidade que é aprendível que anula o efeito Hag Doll, nas palavras do próprio jogo, e assim sucessivamente. Dentre as maiores bizarrices, a arma de combate físico mais forte do game é um vibrador roxo maleável gigante, sem brincadeira, é muito bom bater nos bonecos com aquilo – satisfatório demais.
Em Saint’s Row the Third, você pode customizar muito seu personagem, a criação do herói é bem extensa e complexa, podendo trabalhar com mais de 8 tipos de dublagens diferentes e dezenas de roupas e acessórios também. Características físicas podem ser alteradas conforme o desejo do jogador. Ponto positivo para a dublagem, falando nisso. A dublagem tem grandes nomes como a da Laura Bailey, que trabalhou em games como Drakengard e NiER, Last of Us 2 e Catherine, para nomear alguns títulos.
Parte da customização dos seus personagens estão também relacionados ao seu nível, à medida que você realiza as missões e pequenas tarefas, sua experiência aumenta e seu herói poderá ganhar recursos especiais que o facilitarão durante a jornada. Isso inclui em habilidades de causar mais dano, tomar menos dando, aumentar slots de equipamento, obter armamentos e veículos especiais, etc, é um elemento de RPG muitíssimo bem implementado. Aliados a um sistema de conquista de territórios pela cidade, nas quais o jogador obtém lojas, casas para suas gangues, transforma bastante o andar da jogatina, ajuda passivamente ganhos de dinheiro principalmente, entenda como se fosse um Monopoly integrado, é bem original.
Poder reviver esse clássico da geração passada é realmente uma experiência bem ímpar. Eu adoro a maneira de progressão desse jogo, tudo é encaminhado de maneira fácil, intuitiva e principalmente divertida. Passear e causar o caos em Steel Port nunca foi tão satisfatório, garantia de diversão para praticamente todos tipos de jogadores.
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Gráficos melhorados, texturas e modelos retrabalhados
Level design excelente
Trabalho de dublagem e interpretação perfeitos
Grande quantidade de customização, desde aparência a equipamentos
A lista de música das rádios são bem extensas e maneiras
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Os cortes para as cutscenes são super drásticos e interrompem bastante a ação
Os controles num geral são bons, exceto durante os combates
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