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16, dez 2017
Praticamente um remaster
Titan Quest está de roupagem nova, com uma expansão cheia de conteúdos novos e melhorias gráficas e mecânicas. Ótima oportunidade pra quem nunca jogou ou quer revisitar um velho amigo.
Titan Quest: Ragnarok – Análise

Titan Quest: Ragnarok é uma expansão do game Titan Quest lançado originalmente em 2006, o game é um rpg-action em visão isométrica e teve melhorias e conteúdo adicional nessa nova DLC que vamos analisar.

Quando fiquei sabendo que jogaria uma expansão do Titan Quest confesso que torci o nariz, afinal para os padrões modernos o jogo tem gráficos ultrapassados, resolução baixa, efeitos da década passada… Mas por sorte quebrei a cara logo ao iniciar o game e ver as novas opções gráficas.

Então ao invés de começar falando do enredo como de costume quero falar das melhorias técnicas que o game recebeu nessa edição de aniversário. Não só a resolução foi atualizada pra full HD como todos os efeitos foram melhorados. O anti-aliasing faz toda diferença, sombra e iluminação receberam novos detalhes, novas texturas e ainda temos uma melhora nos controles também, que não era tão necessária mas veio a calhar. A física e resposta dos inimigos também foi melhorada, o combate está mais dinâmico, taxa de quadros foram retrabalhadas. Não vou dizer que o game está maravilhoso ou de última geração, mas também não me incomodou o visual e fui sim surpreendido positivamente. Esse é um jogo de 2006 que com algumas melhoras significativas se tornou jogável novamente. Essas melhoras não foram feitas somente na campanha da DLC mas no game inteiro.

Lembrando que a campanha principal, os primeiros quatro atos também estão com conteúdo extra, itens e surpresas completamente novos além da DLC.

O enredo começa logo após os acontecimentos do game original, você retorna do submundo (onde reside Hades) e parte para uma nova jornada, interessante ver como você se tornou conhecido pelos feitos do game anterior, quedas de vilões e heroísmo são citados (não direi mais pra não dar spoiler), a expansão não recomeça um novo enredo mas sim adiciona o Ato V no game, que é sem dúvida o ato mais longo de todos. Aqui no Ato V ao invés de medusas, cidades e reinos Gregos, Ciclopes e etc iremos visitar reinos Celtas, enfrentar criaturas nórdicas e vislumbrar os deuses Asgardianos, é com certeza uma adição significativa e maravilhosa, eu sou fã de artefatos Vikings, heróis Germânicos e escudos celtas e tudo está aqui, de uma forma épica igualmente a campanha Grega anterior, ou até mais.

O sistema de combate também foi aprimorado e agora as armas de longa distância tem uma dinâmica nova, mais rápida e intuitiva. Novos itens e relíquias para o crafting e opções lendárias nas armas. Lembre-se que estamos continuando uma campanha de quatro atos e não queremos começar do nível 1 novamente com uma espadinha normal. Pra isso quem não tem mais um save do game ou quer começar da DLC tem a opção de começar nível 40 e com 2,500,000 de gold para montar um personagem apenas para o Ato V. Isso não é o recomendável, tendo em vista que o game é extremamente desafiador e ir progredindo passo a passo é importante não pela trama em si mas pela jogabilidade, manhas e uma build mais pensada. Jogadores que quiserem enfrentar a DLC de cara podem sofrer no início pois irão enfrentar inimigos que apresentam dificuldade média ou elevada dependendo da habilidade de cada um.

Uma nova classe também está disponível , não só na DLC mas no game normal. O Runemaster é um guerreiro que luta com espada e magia ao mesmo tempo, algo como um guerreiro arcano ou mago de combate.

O game possui trilha sonora e dublagem ótimas, músicas épicas e vozes que dão características a personagens marcantes como por exemplo Leonidas de Esparta. Infelizmente está completamente em inglês, então quem não domina o idioma pode ter dificuldades de compreender as missões e enredo.

Titan Quest Anniversary Edition: Ragnarok está de roupagem nova, com uma expansão cheia de conteúdos novos e melhorias gráficas e mecânicas, ótima oportunidade pra quem nunca jogou ou quer revisitar um velho amigo.

Pedro Kakaz
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