Call of Duty: Vanguard
Call of Duty: Vanguard é um pacote completo de final do ano, embora não tenha grandes destaques, oferece bastante conteúdo e tempo de jogo para quem gostar de aproveitar tudo que um game tem a oferecer.
Mais um ano, mais um Call of Duty e dessa vez voltamos para a guerra mais conhecida da história da humanidade, a Segunda Guerra Mundial. A análise foi feita em cima da versão de PlayStation 5.
CAMPANHA
O modo campanha de Vanguard é diferente do que estamos acostumados na série. O jogo mostra a brutalidade do Lado B da guerra, através dos olhos dos diversos personagens do jogo. A história se passa em um momento complicado de um esquadrão Aliado em uma missão secreta para sabotar os planos Nazistas nos momentos finais da guerra.
A jogabilidade está acertada como sempre e gostei muito do feedback das armas no DualSense. Eu vinha jogando CoD no Xbox e foi interessante poder experimentar as funções do novo controle do PS5. Além disso não tem como não apreciar todo trabalho gráfico e sonoro do jogo, que como sempre é topo de linha na indústria.
Infelizmente é uma das campanhas mais curtas da série, durando algo entre 3 e 5 horas. Na minha visão cada vez parece mais que a Activision se esforça menos para agradar aqueles que não são tão chegados no Multiplayer. Isoladamente acho que o preço cobrado pelo game não vale para quem tem interesse só na campanha.
ZOMBIES
O Zombies está de volta com inimigos ainda mais macabros e cenários mais assombrosos. Os inimigos e toda ambientação foram pensados numa pegada mais puxada para o terror, assim como vimos em CoD World War II, mas com temas diferentes. Outra coisa que me agradou é que a experiência como um todo e a dificuldade ficaram melhores balanceadas.
Dessa vez o game se passa num universo paralelo, com cenários que me lembraram um pouco os jogos da série Doom. O Zombies é apresentado com uma temática bem diferente da campanha, o que traz um ar fresco para quem for apreciar esse modo focado em coop;
O que mais gostei é que agora para progredir você pode oferecer os Corações Sacrificados no Altar de Pactos e escolher uma melhoria dentre várias opções, dando bastante liberdade na abordagem de progressão do seu personagem escolhido e na forma como você avança pelos cenários, lembrando inclusive sistemas de outros jogos focados em Coop.
MULTIPLAYER
Não tenho muito para falar sobre o multiplayer além de que é o mais do mesmo de sempre. Desde o veloz Modo 2×2 que surgiu do reboot de Modern Warfare não tenho visto grandes avanços no principal modo de Call of Duty. Hoje inclusive fico com a impressão que o MP serve mais como uma forma de ganhar dinheiro de jogadores que querem evoluir as armas para usarem o Warzone.
No ano passado já fiquei com esta mesma impressão, e agora parece que está sendo confirmado o formato preguiçoso que vende sido replicado. Sinceramente Call of Duty com temas de guerras antigas perde muito em termos de cenários, armas e ambientação, então não me admiro ao ver que as vendas dessa versão do game foi uma das piores da franquia. Espero que ano que vem tenhamos novidades, já que meus CoD favoritos são da Infinity Ward e eles são os próximos na fila de lançamentos da franquia.
VEREDITO
Call of Duty: Vanguard é um pacote completo de final do ano, embora não tenha grandes destaques, oferece bastante conteúdo e tempo de jogo para quem gostar de aproveitar tudo que um game tem a oferecer. Tem uma campanha interessante que nos leva viver o outro lado da segunda grande guerra. O modo Zombies é divertido como sempre e como sempre vai exigir o melhor da sua equipe. O modo multiplayer é o arroz com feijão que vem sendo feito a mais de uma década, eu não vou mentir que já dei uma cansada, mas de toda forma continua a funcionar como sempre e além disso trará novidades para o Call of Duty: Warzone, que hoje é o prato principal da franquia.
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