Os games estão sob os olhares de todos. Seja no celular, em momento de lazer ou durante um campeonato mundial que reúne milhões de pessoas entre atletas e fãs. Diante desse mercado em constante crescimento, como o gamer é visto no Brasil e no mundo?
E como as mudanças nesse cenário vão definir o perfil dos jogadores? Para discutir esses e outros pontos, o Esporte Grupo Globo produziu um mapeamento, com base em outras pesquisas, sobre o universo em questão. “Além dos mitos: o perfil dos gamers no Brasil e no mundo” pode ser acessado através do link.
O ponto de partida do material mostra que boa parte da população conectada é considerada gamer em algum nível. O mundo online e a facilidade em acessar aplicativos e versões de jogos para celulares e tablets, por exemplo, influencia diretamente o aumento do consumo desse produto. Esses jogos, geralmente usados como passatempo descompromissado, são populares entre os ‘casual gamers’. Apesar de todas as características que os cercam, como jovens, populares e democráticos, ainda há uma questão a ser discutida que é a percepção negativa dos aficionados em games.
“O estudo só eforça o quão importante é eliminarmos qualquer estereótipo em relação aos gamers. Algumas pessoas ainda têm aquela imagem antiga de que o gamer que joga com alta frequência tem dificuldade de socializar. Vemos exatamente o oposto disso: a socialização e formação de comunidades é muito natural e presente entre os heavy gamers, até porque, estar online potencializa isso. Além disso, é fundamental entender que cada jogo possui públicos e fãs de características diferentes, que gostam de jogar por diversos motivos.”, explica Marcelo Fernandes, gerente de inteligência de mercado de esportes.
O conteúdo publicado faz uma exposição do perfil dos jogadores atualmente. De acordo com o estudo, os gamers costumam ouvir que “isso é coisa de criança”, que são sedentários, e que só se interessam por assuntos relacionados aos jogos. Porém, o material mostra que eles também gostam de música, programas e séries e que a maioria pratica atividade física. A pesquisa ainda revela dados específicos de tempo usado nos jogos, faixa etária ligada aos perfis dos gamers e em qual tela eles preferem jogar.
Diante desse cenário, os eSports também ganham cada vez mais força e público. Definido pelo estudo como competições de jogos eletrônicos que acontecem de forma organizada, a modalidade tem suas especificidades, como regras, atletas e torneios. O Brasil é líder absoluto na América Latina e terceiro maior público de entusiastas de eSports no mundo, com 9,2 milhões de torcedores consumindo conteúdo profissional mais de uma vez por mês.
“O conhecimento do consumidor é a base da nossa estratégia de criar um ecossistema com múltiplos projetos de eSports para conectar e engajar os gamers. Entender que não se trata de uma grande comunidade, mas de um universo com diferentes comunidades, que têm perfis e hábitos diferentes é fundamental para definir uma estratégia de conexão com esse público. Com base nestes estudos estamos desenvolvendo parcerias e iniciativas para impulsionar a indústria, como os campeonatos escolares e universitários (JEE e TUES), a liga profissional CBCS, os eventos Prêmio eSports Brasil e Game XP, conteúdos proprietários como o reality show Looking for a Caster, o quadro Start, e o canal eSporTV.“, afirma Leandro Valentim, Head de Novos Negócios do Esporte do Grupo Globo.
Por fim, “Além dos mitos: o perfil dos gamers no Brasil e no mundo” define as diferentes modalidades de eSports, faz um comparativo com os fãs de futebol e reafirma que os eSports são, sim, uma modalidade esportiva.
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