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Jogamos 1 hora de Resident Evil 7 no PS4

A convite da Capcom fomos visitar a sede da Warner Bros, que publica os jogos da empresa no Brasil e nos encontramos com Fabio Santana, relações públicas da Capcom Unity Brasil para jogar uma hora de Resident Evil 7.

Primeiro as pessoas que me conhecem sabem que eu não jogo jogos de terror e horror e costumo sentir um incomodo físico muito forte o que me leva a abandonar tais jogos. Talvez por esse motivo (ou apenas sadismo do nosso editor Átila Graef), eu tenha sido enviado para esse teste.

Em uma sala confortável, somos muito bem recebidos pelo Fabio que nos explica sobre a build bem próxima da versão final do jogo. Todos os elementos de jogabilidade estão lá, fones de ouvido e controle na mão e começamos nossa experiência. Gravamos um vídeo da minha reação durante essa uma hora com o jogo e separei os melhores momentos que você possa ver abaixo:

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Como todos nos pensamos a medida que detalhes do jogo foram revelados ficou claro que tem muita influencia de Outlast do Red Barrels Studio mas ao mesmo tempo sentimos uma volta ao início da serie. Alguns elementos são bem identificáveis para os fãs, como uma sala segura para salvar o jogo de forma manual, ervas, a possibilidade de combinar itens e quebra cabeças espalhados pelo jogo. E diferente de P.T. e Outlast temos como nos defender, só que a munição é precária. O jogo trabalha o fato de estarmos sozinhos em um ambiente perigoso e a todo momento temos a sensação que uma porta vai cair, que algo vai te puxar, que alguém vai te matar.

Estamos em uma casa muito grande com coisas estranhas acontecendo só que agora com um clima de filmes como Rejeitados Pelo Diabo de Rob Zombie ou O Massacre da Serra Elétrica de Tobie Hopper. Eventualmente encontraremos fitas cassete que revelam uma trama bem interessante que faz nossa curiosidade pela casa e seus mistérios crescerem. Mas afinal, porque diabos viemos para essa casa ?

A casa é podre caindo aos pedaços, coisas estragadas por todos os lados e texturas que vão fazer você ficar incomodado. Tudo está rangendo, seus passos no piso de madeira fazem eco, o som em geral de pássaros, goteira ou portas batendo te inserem muito bem no clima. O cenário também te conta uma historia e através de anotações, fotos e objetos, começamos a montar um quebra cabeça macabro sobre este lugar. Você não está seguro e o jogo gosta de te lembrar isso de maneiras diferentes.

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Essa uma hora pareceu bem linear e em geral somos colocados em momentos muito tensos onde a resposta para nossa progressão está próxima, mas devido a tensão do momento não conseguimos raciocinar para seguir adiante. Conforme as tentativas acontecem se acostumamos com a tensão e as respostas ficam mais claras. A violência do jogo é bem mais gráfica que o anterior com fraturas, tripas ou coisas podres. Tudo é bem realista e te causa incomodo.

Uma cena em geral me deixou bem empolgado pela direção que ela toma nos surpreendendo diversas vezes. Chegamos confiantes e seguros de conseguir uma solução rápida, mas nossa confiança vai se esvaindo conforme os acontecimentos e apesar de bastante coisa contidas no script, as nossas ações se tornam muito naturais e contextuais com a tensão do momento, fazendo essa cena funcionar muito bem e nos surpreender. Não existe a sensação de ser obrigado a participar da cena pois conforme ela acontece, você reage de maneira natural e tudo faz sentido.

Resident Evil 7 pareceu um jogo bem sólido nessa 1h e eu jogaria diversas outras horas, claro acompanhado e com a luz acessa. A jogabilidade funciona, e somos incentivados a explorar e o roteiro me instigou a querer saber mais.  Muita coisa ali lembra a serie tradicional de Resident Evil, mas agora com mais horror e mais terror. Parece uma evolução da serie que resgata as sensações do primeiro jogo mas de uma maneira nova.

E para mais novidades sobre Resident Evil 7 e a Capcom, continue ligado aqui no vgBR.com.

Johnny Lapís
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