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23, out 2019
Yooka-Laylee and the Impossible Lair – Análise
8
Sucessor espiritual de Donkey Kong?
Mais simples que o primeiro game, mas também mais divertido. Recomendado para fãs de plataforma e para dar uma relaxada entre títulos mais pesados, o jogo proporciona uma aventura divertida e relativamente tranquila de seguir.

Yooka-Laylee and the Impossible Lair, produzido pela Playtonic Games e distribuído pela Team 17, chega para o Nintendo Switch, PS4, XBox e PC.

A nova versão do jogo agora está como plataforma 2D (side-scroller), diferente do antecessor onde os estágios eram em mapa aberto sendo um sucessor espiritual de Banjo Kazooie. Mesmo assim essa foi uma escolha feliz de design e uma boa maneira de variar a jogabilidade da série ao mesmo tempo tornando-a mais simplificada e divertida.

Este jogo pode agradar todos os tipos de públicos, infanto-juvenis até adultos. Confesso que quando eu comecei o jogo, não achei que iria ser divertido para uma pessoa da minha faixa etária, mas conforme fui passando as fases e avançando na história, o game foi tomando um formato mais agradável.

A medida que eu estava jogando, notei uma semelhança com os jogos que eu costumava jogar na minha infância como Sonic e Donkey Kong, sendo que essas referencias a DK não estão ali por acaso e de certa forma é bom pensar que a geração atual ainda tem jogos que, mesmo sendo diferentes, tem referência legal dos clássicos antigos.

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Com uma trilha sonora composta por David Wise (mesmo compositor de Donkey Kong), não posso esperar menos do que musicas de altíssima qualidade, não são enjoativas e variam bastante conforme o ambiente de cada fase, porém os elos deste jogo com Donkey Kong não terminam por aí, pois o diretor é Chris Sutherland, que também foi uma das principais pessoas a produzir os jogos da saga DK, além de ser o dublador do personagem Diddy Kong.

Os gráficos do jogo estão muito bons, considerando que a plataforma que eu fiz está análise foi a versão do Nintendo Switch, em comparação com ao do PS4 e Xbox, não há muitas diferenças. A atmosfera é bem colorida e clara, rico nos detalhes e texturas que são bem agradáveis aos olhos, porém o design dos personagens são meio incômodos as vezes, como por exemplo a abelha rainha que tem feições que correm um certo risco de cair no uncanny valley e também o vilão final que me lembra uma versão pirateada do Gru do filme de animação Meu Malvado Favorito.

O fato de as mesmas pessoas que trabalharam com DK, produzirem este jogo, influencia bastante também no formato e escolhas artísticas das fases de plataforma, que variam entre florestas, gelo, cavernas, etc… E também no modo como elas são construídas, de uma forma que sempre tem algo a mais para ser descoberto, ou sempre haver algum desafio novo, passagem secreta ou alguma moedinha que requer uma atenção especial, não importando quantas o jogador venha a repetir os estágios.

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Outra coisa que você pode achar um ponto negativo ou não, são as quests entre as fases, que é o que, digamos assim, enche a linguiça do jogo, pois as fases em si, apesar de serem divertidas, são rápidas de serem percorridas. Isso faz com que o jogador tenha que pensar em soluções para que consiga passar de uma fase para outra, aumentando consideravelmente esse fator de desafio desnecessário do jogo.

Eu posso recomendar este jogo para momentos casuais, quando se está na rua por exemplo, para dar uma relaxada entre títulos que são mais pesados pois o jogo proporciona uma aventura divertida e relativamente tranquila de seguir. Eu notei que o jogo desafia suas habilidades motoras de um jeito moderado-difícil, para que crianças também consigam jogar e se divertir pegando uma linha constante de crescimento e aprendizado com os controles, como vemos em Sonic ou Mario por exemplo.

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  • Atmosfera nostálgica
  • Gráficos agradáveis aos olhos
  • Jogabilidade simples e divertida
  • Jogo relaxante

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  • Design estranho de alguns personagens
  • Falta de emoção na historia

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Leticia Parma
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