Taiko no Tatsujin: Rhythmic Adventure Pack
Nada como derrotar uma horda de inimigos ao som de Hatsune Miku.
Ah, Taiko no Tatsujin, um nome que me trás sempre boas lembranças, faz o que? 18 anos que joguei o primeiro lá no PlayStation 2? Por aí. Segue a linha que vou falar tudo sobre esse jogo.
O que? você não conhece ou nunca se quer ouviu falar? Não me admiro, a franquia nunca foi muito popular por aqui no ocidente e acabou ficando muito só por lá na terra do sol nascente talvez por toda aquela questão de gosto particular e até mesmo cultural da premissa do jogo: Os tambores de Taiko.
Estamos falando de Taiko no Tatsujin: Rhythmic Adventure Pack, desenvolvido e distribuído pela saudosa Bandai Namco, que é uma coletânea de dois games da série que, dessa vez, mistura JRPG com jogo de ritmo de uma maneira bem divertida, diferente, leve e engraçada. O modo história de ambos os jogos são bem parecidos no quesito gameplay, controlamos nossos heróis (tambores) Katsu e Don em variados ambientes pelo mundo enquanto enfrentamos monstros em verdadeiras batalhas de taiko.
Como previsto, nosso foco é o tambor. Para que seja possível obter sucesso nas músicas, deveremos esperar as notas chegarem até o ponto indicado e acerta-las corretamente. As notas vermelhas são ativadas no centro do instrumento e as azuis nas laterais, simples para o entendimento básico.
Contudo, esse jogo é feito para se jogar com o acessório especial dele (cujo qual não acompanha esse título), mas claro que temos a opção de jogar com os JoyCon pressionando os botões no controle ou sacudindo eles como se fossem as baquetas de verdade, diga-se de passagem que funciona legal pra caramba!
Não há muito mistério de como funcionam as batalhas, causamos dano ao acertar as notas corretamente e somos atacados ao erra-las, com nosso HP chegando a 0, perdemos, claro, e ao vencermos, somos recompensados com dinheiro, experiência e talvez consigamos recrutar um monstro para nossa causa.
Nossos personagens contam com nível, HP, ataque e até mesmo skills. As lutas são relativamente simples, mas as batalhas de chefe poderão ter algumas interações no seu campo de visão que tornarão o combate algo bem mais intenso.
A trama de ambos os games é super bobinha, o que acaba sendo um alívio daquele stress todo que são esses RPGs de hoje em dia, tá louco, Dark Souls, Cyberpunk 2077, Persona 5, mó tensão, as vezes é bom ver dois tambores de taiko com boca de gato perambulando e gritando com fadas, relógios e coelhos pelo mapa.
Brincadeiras a parte, é verdade, a história é leve, não há muito o que customizar na sua equipe além de ensinar skills e posição no quadro de luta, interagir com NPCs, comprar os itens e vender é super tranquilo também, então é realmente uma opção diferente para aqueles momentos em que a gente só quer dar gargalhada ao invés de morrer queimado vivo por um dragão gigante num castelo cheio de morto-vivo.
Através do modo história é por onde vamos habilitando as novas músicas, então é um bom motivo para jogarmos ele para conseguir isso e outras tranqueirinhas como itens e estampas também.
O que eu gosto muito da série é a apresentação dos jogos, o design das notas e dos menus, as músicas em si, as customização de roupinha para os bonecos, tudo muito bonitinho. Desde que eu me lembro sempre foi assim nos jogos anteriores, parece que acertaram em cheio mesmo nesses títulos.
É muito possível que você, assim como eu, goste de músicas de jogo e animê, pelo fato que é o que temos em abundância nesses dois jogos. São mais de 130 canções que variam entre jogos da Namco, animês como Pokemon XY, Attack on Titan, músicas do Vocaloid (Hatsune Miku, alguém?) e outras populares no Japão, claro que tudo em japonês na grande maioria dos casos, o que me agrada pra caramba.
Esse é um jogo que vai render muitas horas de diversão, jogos de ritmo são ótimos, eu mesmo sou muito adepto a esse gênero desde sempre e eu curti pra caramba jogar tanto no portátil quanto ligado na TV, muito show.
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- 130 músicas nessa coletânea para se jogar.
- Apresentação impecável.
- O bestiário é imenso e de bom gosto.
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- Os modelos 3D são “fofinhos”, mas não se justifica nos dias de hoje.
- Não é possível pular os textos ou cutscenes.
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