Análises

Ninja Gaiden: Master Collection

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Segura aí o X para dar carregada nesse especial, bro.

Ninja Gaiden: Master Collection é a o que faltava para seu acervo de ação e espadas para o Nintendo Switch.

Preparados para destruir alguns ninjas? Fatiar graciosamente seus inimigos com um arsenal de armas que faria até o Gilgamesh de Final Fantasy ficar com inveja? Se sim é sua resposta, Ninja Gaiden: Master Collection é o jogo pra você.

Distribuído e desenvolvido pela KOEI TECMO, neste pacote está com três dos melhores títulos de Ninja Gaiden moderno, a ação desenfreada e a pancadaria corre solta, na verdade, ela corre solta contra você, pois iremos apanhar muito nessas empreitadas

Desde os clássicos do NES, a dificuldade é super elevada e isso não é novidade para ninguém, mas é uma dificuldade recompensadora pra caramba.

Ryu Hayabusa é o herói do jogo.

Fato é que a sua única limitação acaba sendo sua habilidade como jogador, fazendo com que você se torne um verdadeiro ninja, o mestre da lâmina e do momento, com muita prática e paciência lá pro final de cada um dos três jogos.

Ninja Gaiden: Master Collection é composto dos games NINJA GAIDEN Σ, NINJA GAIDEN Σ2 e NINJA GAIDEN 3: Razor’s Edge, todos com melhorias em termos de resolução, taxas de quadros e de certa forma com os controles mais suavizados, em comparação com o que eu joguei na época do lançamento original pelo o que eu me lembro bem na época do PlayStationzão 3.

No primeiro momento eu achei que eles seriam hack n’ slashes bem simplórios, sem muita substância nos combos, na profundidade do game em si, mas eu sempre me impressiono positivamente com o que eu tenho jogado ultimamente. Em Ninja Gaiden podemos jogar com nosso homão ninjão, Ryu Hayabusa, um ninja cujo qual ninguém quer cutucar o lado ruim dele, além de que na maioria dos modos também é possível de se alternar para a Ayame e amigos, muito massa!

Momentos super forçados como esse são constantes.

Mas não para por aí, Ryu pode equipar-se de um arsenal de armas diferentes para desferir combos extremamente doloridos em seus inimigos, armas que podem ser evoluídas separadamente para o fim de facilitar a vida árdua desse herói das sombras. É possível adquirir outros power-ups e itens de cura durante a jornada para dar uma suavizada também, mas no fim, tudo o que podemos contar mesmo é com os save-points (que não tem auto-save) e com nossa habilidade de saber lidar com esquivas e contra-ataques.

Alguns recursos do modo online para o segundo jogo da franquia estão liberados, mas infelizmente o Razor’s Edge não, o que pra mim tanto faz na real, já que o modo online para as tag missions são bem satisfatórias por si só.

Galera, um ponto importante para se comentar sobre esses três jogos é que seu botão ZL vai ser massacrado, então é recomendado mesmo que se jogue com um controle pró o tempo todo, infelizmente o Joy-Con é muito frágil prum jogo de ação assim.

Se prepare pra apanhar.

Não que ele não vá dar conta do recado, mas vocês me entenderam, né? Ninguém vai apertar delicadamente o botão de defesa e esquiva quando vem duzentos ninjas querendo decapita-lo.

Todos os três jogos envelheceram bem pra caramba, é possível ver aquela nuança de gerações passadas em todos eles mas, num geral, não incomoda nem um pouco, é sim uma coletânea que vale a pena pra caramba. Acredito que seja possível finalizar os games em mais ou menos 10 horas cada um, aproveitando bem devagarinho as coisas. São jogos longos ao meu ver, e mesmo que sejam um pouco extensos, são jogos muito bem feitos.

Combate é a principal mecânica do game e é lindo mesmo ter todo o controle das suas ações contra determinado grupos de inimigos – as armas corretas para usar, ninjutsus e outras habilidades farão seu sangue ferver principalmente no terceiro jogo, onde a coisa fica bem mais tensa.

Em alguns modos podemos jogar com outros personagens.

Falando do terceiro game, eu achei incrível como ele ficou mais bem orientado com as coisas, com a exploração dos cenários e principalmente com os conflitos. Eu adoro games da Platinum (como Bayonetta e Metal Gear: Rising, por exemplo) e achei que nunca ninguém estaria páreo as qualidades de luta nos jogos, mas esse Razor’s Edge é do caramba, que jogo lindo.

Eu recomendo sim, só recomendo mesmo que a galera jogue com o controle apropriado para evitar danos ao aparelho. Parece um exagero, mas acredite, não é.

Jogos de ação desse porte, com essa qualidade gráfica, de gameplay e música para o Nintendo Switch não podem ser descartados, e a Tecmo mandou benzásso nessa trilogia, muito digno.

Pros

  • Os melhores jogos do gênero no Switch.
  • Taxa de quadros e suavizações notáveis.
  • Sistema de batalha é profundo e rico.
  • Excelente personagens e trama.

Contras

  • São jogos que não vão ser muito amigos do seu controle.
  • Mudaram o esquema de controle no terceiro jogo, sério?
  • A parte de exploração podia ser melhor “explorada”, hehe.

Fábio Kraft
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