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Análise – Syndrome

Terror sem ser clichê
Com uma história envolvente e um terror preciso, Syndrome é um título que foge da mesmice de jogos jump-scares rotineiros. Vale a pena ser conferido por fãs de terror.

Syndrome é um game independente de terror em primeira pessoa, desenvolvido e distribuído pela Camel 101.

O game se passa na nave Valkenburg, uma nave de exploração e ciência equipada com a tecnologia mais avançada. Controlamos um capitão que acorda após um sono criogênico e descobre que foi dado como morto. Sua tripulação está praticamente inteira morta e você não sabe em quem confiar. Cabe a nós decidirmos o destino do protagonista.

De cara vou frisar que esse game se baseou muito na mecânica de Alien Isolation, onde temos armas disponíveis porém a munição é escassa e diversas vezes somos obrigados a fugir e nos esconder. Aqui assim como em Alien, as criaturas aqui (sem spoiler) perseguem barulhos e distúrbios no cenário que é recheado de coisas que podemos interagir.

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O game aposta em um terror mais claustrofóbico ao invés de apenas jump-scares (sustos), o que é um diferencial hoje em dia. Os sons não são aleatórios, a trilha sonora é precisa dando o clima certo nos momentos mais tensos.

O gráfico em si é um ponto fraco. O game não é horrível mas não entrega uma arte bacana. Texturas e feições dos personagens são muito irreais.

Com uma história envolvente e um terror preciso, Syndrome é um título que vale a pena ser conferido pelos fãs de terror. Um game que sai da curva e da mesmice de jogos jump-scares rotineiros.

Prós

  • Enredo interessante
  • Terror sem ser clichê

Contras

  • Gráficos e texturas muito fracos
Pedro Kakaz
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