Análises

Bloodstained: Curse of the Moon 2

7.5
A continuação do já bom Curse of the Moon 1!

Praticamente um clássico, Curse of the Moon 2 retorna com a possibilidade de multiplayer cooperativo.

Bloodstained: Circle of the Moon 2 é uma experiência retrô de um dos side-scrollers mais competentes que há no mercado até hoje.

Desenvolvido e distribuído pela Inti Creates, esse é de fato uma aventura com um ar de nostalgia que também irá deixar o sangue borbulhando com a dificuldade original ou simplesmente tranquiliza-lo caso queira jogar no “casual”, a dificuldade que eu optei para fazer esse review depois de eu me descabelar quase que literalmente por conta de alguns empurrões covardes para o fundo do precipício.

A lua sempre presente

Algo que víamos sempre nos Castlevanias mais antigos, convenhamos que, apesar de não ser um Castlevania, todo mundo sabe que no fundo é exatamente o que temos. Esse título foi lançado para o PlayStation 4, Xbox One, Switch, e PC. joguei a versão do Nintendo Switch tanto na TV quanto no portátil, e ambas são igualmente legais.

Ele é jogado num estilo de fases divididos por capítulos, sendo que cada capítulo possui em torno de quatro ou cinco estágios com um boss no final, maneiro, até aí tudo bem, mas a pegada principal dele é que você poderá alternar entre quatro personagens diferentes que desempenham funções diferentes durante a aventura, como por exemplo, poder sobrevoar uma área maior, andar em lugares apertados ou quebrar espinhos que impediriam o caminho de um determinado herói, isso faz que o replay-value seja bem explorado já que as fases sempre poderão ser rejogadas.

Zangetsu arriscando sua vida

Dividido por pequenas sub-areas, as fases são relativamente compridas e cheias de perigos para ser conquistados.

É possível fazer upgrade na vida dos heróis, mudar de sub-arma e até mesmo com o desenrolar da história, mudarmos um aspecto cujo qual não vou dar spoiler de um deles. Mas, as plataformas são cruéis, se optar por jogar nas dificuldades sugeridas, seu personagem será jogado para trás com um hit dos inimigos, e isso quase sempre leva você ao precipício, fora o aumento do dano em geral.

A boa coisa é que se você morrer, um dos heróis ficam invalidados, mas poderá continuar a aventura até o último suspiro, digamos assim. Ao terminar um percurso, todo mundo revive e vamo que vamo.

É muito legal usar os diversos personagens jogáveis nessa aventura

Artisticamente o jogo é incrível mesmo, é uma qualidade do pixel-art 8-bit é realmente notável, admirável de fato, kudos principalmente para as batalhas de chefe e os cenários pré-batalha que criam todo um clima. Sem falar da trilha sonora que é bem competente num geral.

Até um robô está aqui!

Para ser bem honesto, o jogo todo é bem bonito, os cenários são ricos em detalhes, bem feitos, não são jogados ao acaso, as animações dos heróis e inimigos também tiveram todo um cuidado com a execução até para com os mínimos detalhes de caminhada ou ataque especial.

Multiplayer em ação

Apesar dele não ter inovado muito do jogo anterior, o que eu gostei bastante foi o fato de você poder jogar cooperativo local dessa vez, e isso é bem massa se as duas pessoas estão alinhadas com as estratégias e tudo mais, é um modo que realmente trouxe esse incentivo para se jogar localmente com alguém, ajuda pra caramba quando você precisa que alguém seja o seu cavaleiro brilhante no cavalo branco.

Num geral eu gostei bastante, tem final alternativo e um monte de coisa para se fazer de opcional esse jogo, reexplorar as fases é divertido, e ainda mais jogando de dois. Para quem gosta desses retrabalhos com pixel art, no estilão Megaman 9 e 10 por exemplo, vai acabar gostando pra caramba desse jogo. É um Castlevania moderno nos moldes antigos.

Pros

  • Cenários bonitos
  • Jogabilidade caprichada
  • Batalhas de chefes legais pra caramba, de verdade
  • Trilha sonora boa
  • Variedade de personagens jogáveis

Contras

  • As dificuldades originais e mais difíceis são um absurdo
  • Não ter certeza do que é queda ou o que é continuação da fase é bem chato


Fábio Kraft
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