Análises

Análise – Escape Dead Island

7.5
Dead Island sem RPG
Apesar da decepção inicial por não ter mais os elementos de RPG e não possuir nada de customização, Escape from Dead Island é muito divertido. Recomendado aos fãs da série.

Escape Dead Island, desenvolvido pela Deep Silver, é um spin-off da série principal, Dead Island.

Agora se tratando de um adventure com elementos de survivor horror, o jogo tem um ritmo muito mais rápido que o antecessor RPG.

HISTÓRIA

O protagonista da história é Cliff Calo, que, com seus amigos, estão indo para Banoi para documentar os acontecimentos estranhos e desvendar os rumores sobre os zumbis.
Durante o progresso da aventura, Cliff passar por diversos estados de insanidade, atordoando e tornando seu delírio um potente inimigo na jornada

Cabe a ele e seu arsenal extremamente limitado descobrir as origens dessa epidemia e, claro, achar um meio de escapar da ilha.

JOGABILIDADE

O gameplay de Escape Dead Island é muito semelhante ao que vemos em The Last of Us. Com seu arsenal pré determinado e não customizável, Cliff pode executar inimigos com apenas um acerto caso o jogador consiga efetuar um ataque por trás sem ser identificado.

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Os dois principais meios de matar os inimigos são na base de golpes físicos com porretes, canos, e outros, e posteriormente armas de fogo como pistolas e dozes. Alguns inimigos e chefes são extremamente resistentes, fazendo você pensar duas vezes antes de torrar munição em inimigos mais fracos.

Cliff também não pula, ele corre, se abaixa, anda, sobe escadas, cordas, mas limita-se estar no chão, o que vai impedir de você explorar um pouco mais a dentro as florestas e lugares de difícil acesso.

O jogo conta com um sistema de tirar fotos e coletar alguns extras como documentos e cartões postais. Porém tirar fotos acaba se tornando uma tarefa frustrante pelo fato que o ângulo nem sempre é favorável para focalizar determinado objeto, e muitas vezes isso se faz necessário para prosseguir no enredo. Nada que atrapalhe muito, mas para quem não tem muita paciência, isso vai acabar irritando.

Os outros colecionáveis são facílimos de achar e quem gosta de explorar não vai ter problema algum com isso. Mas estejam avisados que o jogo quase não tem back-tracking, por tanto, existem diversos itens que poderão ficar pra trás durante a progressão da campanha.

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SOM

Sobre questões de áudio, música e dublagem, são bastante aceitáveis. Os personagens são ótimos e a dublagem deixa a história com bastante vida. As emoções são bem colocadas e fazem um papel excelente na trama.

Infelizmente trilha sonora não acompanha a qualidade da dublagem, sendo muito inferior aos antecessores, o que já era de se esperar. Mesmo assim consegue manter um clima de tensão ou suspense quando necessário, então não é algo que realmente seja um problema aqui também. Apenas gostaria que tivessem incluído mais temas melódicos como o primeiro, em especial, falando das safe houses que tinham uma trilha muito bonita.

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CONCLUSÃO

Apesar da decepção inicial por não ter mais os elementos de RPG e não possuir nada de customização, Escape Dead Island é muito divertido. O jogo tem uma ótima conclusão com um conflito final bastante satisfatório. Gostaria de ter mais armas exageradas como uma espada gigante ou uma arma de tiro que causasse muito estrago, já que o estilo “comiczado” do jogo permitiria isso, mas definitivamente não posso reclamar de uma experiencia divertida.

Espero que o próximo jogo da série volte a ser como os dois primeiros. E falo isso como um fã da série e do glorioso Sam B!

Fábio Kraft
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Comments (1)

  1. Belissima análise, campeão! 😀

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