Análises

Legend of Mana HD Remaster

9.5
Dub, dub-dub? Sempre me perco nesse dialeto...

Legend of Mana é clássico da época de ouro dos RPGs de PlayStation 1, agora tudo em HD para as principais plataformas!

Legend of Mana HD Remaster é definitivamente a melhor forma de se curtir esse verdadeiro clássico da época de ouro dos RPGs de PlayStation 1. Com cenários totalmente em alta resolução e com a trilha sonora completamente retrabalhada, poderemos nos aventurar no mundo Fa’Diel em grande estilo.

Desenvolvido e distribuído pela Square-Enix, Legend of Mana HD Remaster já está disponível para o PC, PlayStation 4/5 e Nintendo Switch.

Agora que tiramos um pouco da parte introdutória, está na hora de eu falar meus sentimentos abertamente sobre essa obra-prima. Galera, que jogo lindo é esse, desde a época que foi lançado originalmente esse jogo trouxe a atenção de uma geração toda de jogadores e da mídia especializada.

E não é para menos que isso aconteceu, o jogo é visualmente lindo, cenários super coloridos com esse estilão de “feito a mão”, riquíssimos em detalhes desenhados e unidos a animações em CG no meio da aventura – é de ficar embasbacado de fato.

Seu lar é sua base, nele poderemos realizar todo tipo de criação de itens e monstros.

A variedade e a criatividade de ecossistemas em que passamos são tão únicos que se tornam imediatamente memoráveis, e isso é feito de uma maneira tão louca que associamos rapidamente as dungeons ou cidades as composições incríveis da Yoko Shimomura, responsável pela trilha sonora original do game e dos novos arranjos neste Remaster, que puxa lembranças lá de 1999 do seu lançamento original.

Anos se passaram e eu escuto regularmente faixas como Pain in the Universe ou a abertura do game, Song of Mana, que é cantada em sueco pela Annika Ljungberg, que foi escolhida a dedo para fugir do que é “mais comum e popular”, segundo ela mesmo; músicas especialmente maravilhosas dentro de um álbum tão rico.  

Para explicar de maneira bem simples como funciona Legend of Mana, primeiramente é importante mencionar que é um action-RPG que pode ser jogado com um amigo na mesma tela (sem recurso online), posteriormente, o game é baseado em um sistema de quests; ao completar uma missão do jogo, somos recompensados com novos artefatos que irão dar acessos a outras áreas do game.

As batalhas de chefe são sempre muito legais, mas dica: Não subestime NUNCA.

Toda vez que damos prosseguimento na trama, ficamos mais e mais próximos da conclusão do jogo à medida que vamos encaixando os locais no mapa.

Nosso mundo está todo fragmentando, e é com esses artefatos que iremos reconstruí-lo e devolve-lo a sua forma original. Não será muito fácil (principalmente nas dificuldades acima do “normal”, hehe), mas certamente será uma ótima e divertida jornada.

Enquanto vamos progredindo, muitos recursos do jogo também vão sendo habilitados, como workshops para criação de itens, armas, etc, podemos criar e recrutar monstros para nos ajudar nas batalhas, testar artefatos mágicos para lançar magias, criar “golems”, aumentando a complexidade e a diversão por conta da customização maneira que nossos personagens podem sofrer.

Além dos muitos outros personagens únicos que se juntarão ao nosso herói para todo tipo de rolê, eu iria dizer NPC, mas você pode controla-los com o recurso de multiplayer – Perfeito para encaixar aqueles combos infinitos marotos.

Cada fruta estranha que tem aí, mas tudo acabará indo para os monstros no curral.

Eu quero comentar sobre algumas melhorias dos recursos disponíveis nessa versão remasterizada antes de finalizar essa análise. A primeira coisa notável é a resolução dos cenários e também da interface. Os menus estão bonitões, com textos bem nítidos e agora, junto com esse upgrade, todas os art-works também estão em HD, retrabalhados, ficou bem show esse aspecto do game.

Junto a isso, obviamente agora o jogo funciona em wide-screen, versus o 4:3 do lançamento original.

A trilha sonora foi totalmente re-arranjada, ficou muito bom mesmo, mas há a possibilidade de se reverter para as faixas originais.

Podemos utilizar o save nos totens normalmente mas também é possível salvar em qualquer lugar agora, além de um auto-save presente por padrão. O jogo não trava, mas já pensou que mão na roda caso ocorra um acidente? Pois é.

Falando ainda em músicas e art-works, o jogo conta também com um pequeno artbook digital dentro do próprio game, enfatiza bem os personagens antropomórficos como a linda da Sierra por exemplo, e um “music test”, bem massa!

Há um mini-game novo chamado Ring-Ring Land que trará centenas de benefícios durante a jogatina.

As fases mais para o final do jogo vão fazer seu sangue ferver um pouco.

E por fim e não tão importante assim, pode-se desativar os encontros aleatórios de inimigos nas fases. Pra quem tá com preguiça de descer o pau em coelhos e dragões, fica aí a dica.  

Legend of Mana tem uma replay bem grande por conta das dificuldades que podem ser selecionadas no início do jogo, e também, muita variedade do que pode acontecer nos eventos dependendo da ordem que são realizada. O negócio é a experimentação.

Para quem quer apenas zerar o jogo, preparem-se para pelo menos 40 horinhas aí fácil fácil, mas gente, que jornada que é esse jogo. Satisfação garantida de compra seja para qual plataforma for, tá valendo muito mesmo. É jogão, um clássico, eu recomendo muito particularmente.

Pros

 

Gráficos remasterizados ficaram lindos demais.

Trilha sonora arranjada é de arrepiar.

Recursos de facilitação como poder salvar em qualquer lugar é muito bom.

Bastante coisas para se fazer no sentido de customização.

Personagens malucos, fofos e carismáticos.

 

Contras

 

Só não gostei mesmo dos sprites que ficaram pixelados. Achei meio nada a ver.

 

Fábio Kraft
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