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Sinner: Sacrifice for Redemption – Análise

7
Boss Rush estilão Souls
Voltado mesmo para os amantes de desafio e para quem tem muita paciência em morrer diversas vezes. Bons gráficos e gameplay, peca na taxa de quadro com algumas quedas. Se você gosta de jogos difíceis recomendo.

Sinner: Sacrifice for Redemption, desenvolvido pela desenvolvedora chinesa Dark Star e publicado por Another Indie para o Xbox One, Playstation 4, Nintendo Switch, e PC. 

Sinner é uma experiência gratificante mas também talvez uma das mais frustrantes em que já coloquei minhas mãos.

De primeiro relance o jogo lembra muito a série Souls (Dark Souls, Demon’s Souls, etc) pelo toque escuro, melancólico e medieval no qual o tipo de arte foi adotada para o título, mas ele acaba se destacando e diferenciando pela sua natureza real; um game de boss rush.

O jogo se passa em um local chamado Reino de Cavanis, controlando seu herói Adam que está em busca de recuperar sua memoria que está espalhada peça por peça dentro de 7 bestas, baseadas nos pecados capitais da literatura. Revelando os fragmentos ao avançar da história.

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Sinner trata-se basicamente de um teste de habilidade contra vários chefes em sequência, dando acesso a última batalha e finalizando o game.

Seu personagem, Adam, tem a sua disposição alguns itens que lhe auxiliam durantes as lutas e dois tipos de armas, uma espada e escudo para desferir golpes mais rápidos com um auxilio considerável defensivamente e uma espada de mão dupla para quebrar a defesa de determinados chefes causando um efeito atordoador no impacto. Dentre os itens ele possui uma lança de raio, elixires para curar, etc.

Os 8 chefes são realmente muito difíceis e muito bem trabalhados, eu não encontrei nenhum que fosse minimamente simples de derrotar ou ser morto porque o jogo deu uma “bugada”. Eles acabam requerendo muito estudo de padrões e aprimoramento dos controles do herói, não importando o quão bem você jogue.

Sinner possui uma qualidade musical excelente contra o que eu imaginei que seria inicialmente, é de fato feito com muito esmero.

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O que me acabou me atrapalhando foram duas coisas, a taxa de quadros que acaba caindo muito, e  jogar ” Dark Souls ” em Sinner, pois os controles são bem diferentes na forma em que estão mapeados, você vai inconscientemente segurar círculo para correr e acabar usando um item sem querer. Correr segurando R2/RT demora para acostumar, mas é melhor se acostumar porque você vai usar isso constantemente.

Ainda sobre o gameplay, Adam não sobe de nível ao concluir as batalhas, e sim recebe um pouco mais de HP; em contra partida ele é penalizado antes de entrar em cada arena em um ato de sacrifício. Dentre as penalidades estão a redução de HP, defesa ou lutar sob um status anormal.

Em conclusão, Sinner: Sacrifice for Redemption é uma experiência única e infelizmente bem curto, voltado mesmo para os amantes de desafio e para quem tem muita paciência para morrer em batalha diversas vezes. Se você gosta de jogos difíceis recomendo encarar.

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Prós

  • Desafio honesto e legítimo, sem bugs
  • Sem enrolação e burocracia 
  • Combate excelente 

Contras

  • Quedas de frame prejudicam a jogabilidade
  • Mapeamento estranho do controle
  • Alguns problemas com a câmera 
Fábio Kraft
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