Análises

Super Meat Boy Forever

9
Auto-run? Speed-run? Noooooossa.

Correria, adrenalina e famílias para salvar. Bora com tudo!

Super Meat Boy Forever é um daqueles jogos que, não importa o quão frustrado você fique em algum estágio, você vai continuar tentando infinitamente até que o desafio seja superado, repetindo o processo até o final do jogo. Viciante? Imagina, só impressão. Só que não.

Do já super popular Super Meat Boy lançado em 2010, Super Meat Boy Forever é a mais nova continuação do aclamado jogo de plataforma. Algumas diferenças notáveis no gameplay o deixa bem diferente do seu antecessor, muita gente ficou dividida com isso, mas honestamente, pelo menos para mim, me agradou muito em diversos aspectos diferentes.

A versão que irei comentar é a lançada para o Nintendo Switch, código do game digital fornecidos ao vgBR pelo Team Meat, a desenvolvedora do game. Segue a linha que o bagulho é louco.

Os rastros ajudam o jogador a ver onde cometeu um erro.

Exatamente nos moldes de seu antecessor, as fases são organizadas em mundos, onde vários estágios são espelhados nele. Ao concluir um estágio, avançamos para o próximo até que possamos migrar para o mundo seguinte para seguir com o progresso. Até aí nada de diferente, até o momento em que entramos num estágio em si.

Level design realmente é muito bonito.

Nos deparamos primeiramente com um detalhe muito peculiar: Nosso personagem corre sozinho! Tanto o Meat Boy quanto a Bandage Girl (e todo o resto da equipe que é habilitável), correrá sozinho enquanto o que temos que fazer é esquivar dos perigos através de saltos, agachamentos, pulos na parede e impulsos através de um ataque aéreo que podemos executar.

Durante as fases seguintes, vamos precisar saber “orientar” nosso personagem para a direção que quisermos, pois caso ele colida com os limites da fase (tanto para direita quanto para a esquerda), nós morremos (assim como na franquia Smash Bros.). Importante salientar que essa é a ação mais importante que fazemos no jogo, então é necessário praticar bastante os pulos na parede para que a re-orientação do personagem seja feita adequadamente, ou claro, através daqueles blocos nas laterais que fazem esse trabalho também.

As batalhas contra os chefes são eletrizantes.

O jogador estará em constante atenção para realizar as tarefas de pular e esquivar de maneira mais hábil possível, assim como num verdadeiro speedrun cabuloso – é emocionante pra caramba, adrenalina pura. A complexidade das fases só aumenta e os desafios ficam cada vez mais cabeludos.

O bom é que o level design é muito competente como de costume, há simplesmente muita coisa acontecendo ao mesmo tempo que faz com que o jogador entre num “battle high” nervoso para concluir os estágios e também (e principalmente) as batalhas contra os chefes, tudo usando as mesmas mecânicas.

Chefes que por sinal são muito bem trabalhados, algo que eu não gostava tanto no antigo, mas agora são tratados como praticamente como uma fase num geral, legal pra caramba de lutar, dolorido para se vencer e satisfatório demais comemorar a vitória.

Combos, pulos e esquivas são as principais armas de Meat Boy.

O jogo pode ser terminado em poucas horas, mas o replay é imenso e garantirá bons momentos juntos com nosso console híbrido da Nintendo. Recomendo fortemente esse game, não consigo pensar em nada que me deixou desanimado ao jogar pra valer, é uma pena que algumas novidades possam ter estragado a experiência para os jogadores mais antigos, porém a modernização fez bem para esse tipo de plataformer.

Pros

Level design de primeira.

Gostei do auto-run, mecânica boa e inteligente.

Bastante diversificação nas fases.

Batalhas contra os chefes são bem maneiras.

Contras

Pode frustrar algumas pessoas pela dificuldade.

Requer muito treino.

Fábio Kraft
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