SIGA-NOS EM NOSSAS REDES SOCIAIS -
23, nov 2020
8.5
Katamari Damacy continua tão divertido quanto em 2004

O game apresenta uma proposta cômica e diferente, mas que é muito divertida e traz boas risadas

Katamari Damacy Reroll

Eis que o ano é 2004 e a Namco decide desenvolver um jogo com um tema um tanto quanto inovador: e se pudéssemos ir engolindo tudo o que víssemos pela frente para criar esferas simplesmente gigantescas? Essa era a proposta de Katamari Damacy, um game bem diferente dos que eram vendidos no mercado da época. 

E agora, 16 anos depois, a Bandai Namco relança Katamari Damacy para Xbox One, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC, mas será que depois de tanto tempo a sua proposta ainda é boa? Será que realmente vale a pena sair criando esferas gigantescas por aí? Vamos descobrir! 

Pensa em uma proposta diferente!

Uma trama de outro mundo 

O Rei de Todos os Cosmos causou um grande acidente, ele quebrou várias estrelas e isso não deveria ter acontecido de forma alguma. Então o mesmo decide lhe recrutar para conseguir refazer tudo o que foi perdido, e como? Simples, indo para o planeta Terra e engolindo tudo o que você vê pela frente, para assim conseguir criar novas estrelas. 

Para fazer isso você vai passando pelos mais diferentes países, como Portugal, Rússia, Polônia e vários outros, causando a maior confusão que você conseguir para fazer a maior esfera possível ou então pegar a maior quantidade de determinados itens. 

Pois é, a trama não foi feita para ser levada a sério e isso ótimo, pois o próprio game não faz isso, abraçando o lado cômico e viajado da coisa. A cena introdutória já nos traz uma ideia de como será a experiência e é um show à parte de tão divertida que é. 

A cena introdutória é um show por si só.

No desenrolar da campanha vamos acompanhando uma família e como o filho é aquela pessoa que sabe o que está acontecendo mas que ninguém dá ouvidos, nem mesmo sua mãe. Essa trama pode parecer algo um tanto quanto deprimente, mas acredite, o game também trata ela de uma forma divertida e é muito interessante acompanhar as cenas em que a família aparece para ver como tudo irá acabar. 

Passar pelas diferentes missões da campanha e ir engolindo tudo o que você vê pela frente é algo que eu não imaginava que ia ser tão simples mas ao ao mesmo tempo tão divertido e algo que me prenderia da forma que aconteceu. Mas não pense que será uma tarefa fácil, já que algumas missões são bem desafiadoras pelo fato de você ter que analisar o que irá juntar na sua “katamari” e qual será a ordem, justamente para conseguir ir evoluindo e engolindo coisas cada vez maiores.  

Outra coisa muito interessante é ver como as pessoas interagem com a sua chegada e antes de serem engolidas, tentando fugir desesperadamente e com as melhores reações, tornando a jogatina ainda mais engraçada. E com os animais não é diferente, já que dependendo do que você fazer ou engolir, os mesmos podem ficar com raiva e ir com um certo ódio no coração atrás de você. 

A “katamari” está cada vez maior!

Ok, eu terminei a campanha principal, e agora? Simples, você ainda pode jogar outras missões secundárias que envolvem desafios diferentes, em que você tem que engolir a maior quantidade que conseguir de determinados itens. Essas missões também são muito divertidas e mesmo que você as termine, ainda pode repeti-las, já que é um pouco difícil de conseguir enjoar de causar o maior caos por todo lado. Outro ponto muito positivo é a possibilidade de jogar em tela dividida, trazendo ainda mais diversão para a gameplay.

O jogo original já é um tanto quanto antigo, mas devo dizer que ele continua muito bonito, e um dos principais motivos para isso é a sua escolha gráfica. O game adota um estilo mais cartunesco e simples, mas que envelheceu muito bem. A trilha sonora também é espetacular, com músicas que remetem ao estilo diferentão do jogo e que complementam bem toda a diversão das fases. 

Porém algumas coisas não envelheceram tão bem assim. A jogabilidade do game é muito confusa e mais atrapalha do que ajuda, com controles que não respondem muito bem e são complicados de entender. Você até pode mudar para uma configuração mais simples, porém mesmo assim levará algum tempo para se acostumar. Outro grande problema é o fato de nosso “katamari” prender em lugares sem motivo algum, assim atrapalhando a jogatina, e olha que isso é algo bem constante. 

A jogabilidade não envelheceu tão bem assim.

Vale a pena? 

Katamari Damacy continua tão divertido e engraçado quanto em 2004, quando teve seu lançamento inicial. O game abraça a simplicidade e o jeito cômico, fazendo com que a experiência seja muito boa e renda várias risadas, junta de bons gráficos e uma trilha sonora espetacular. 

[joomdev-wpc-pros-cons disable_title=”yes” wpc_style=”wppc-view3″ title_tag=”H3″ title=”Pros” pros_title=”Pros” cons_title=”Contras” button_text=”Contras” disable_button=”yes” button_link=”” button_link_target=”_SELF” button_rel_attr=”dofollow”][joomdev-wpc-pros]

  • História simples mas muito engraçada 
  • Ótimos toques cômicos  
  • A ideia do jogo é muito boa e bem executada 
  • Gráficos envelheceram muito bem 
  • Trilha sonora fenomenal 

[/joomdev-wpc-pros][joomdev-wpc-cons]

  • A jogabilidade é confusa e não envelheceu bem
  • Vez ou outra a “katamari” prende em certos lugares sem motivo algum

[/joomdev-wpc-cons][/joomdev-wpc-pros-cons]

Lucas Nunes
Últimos posts por Lucas Nunes (exibir todos)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Related Posts

Fatal Frame: Maiden of Black Water

É inegável que diversos estúdios já tentaram emplacar franquias de terror no mundo dos videogames, com muitas dando certo (e…

World War Z: Aftermath

Quando o filme Guerra Mundial Z saiu, no ano de 2013, me lembro que rapidamente se tornou uma febre. O…

Análise – Dark Souls II: Crown of the Ivory King

Após ser adiado em uma semana, finalmente recebemos Crown of the Ivory King, a esperada conclusão da trilogia de DLCs…

TOP