Chicory: A Colorful Tale é um jogo indie perfeito, publicado pela Finji e bem inspirado em The Legend of Zelda, é um jogo onde você é uma pintora em um mundo que acaba de perder sua cor para um acontecimento misterioso. Como a nova pintora nesse mundo, seu objetivo é descobrir o que aconteceu com as cores e ao mesmo tempo ajudar as pessoas a sua volta usando o seu pincel.
O gráfico de Chicory é muito fofo e casa muito bem com a seu universo em um todo, mas o seu grande diferencial está na liberdade criativa que o jogador pode ter interagindo com as cores do mapa.
Você como a pintora, carrega um pincel gigante consigo, e pode pintar todo o cenário incluindo os NPCs, então isso dá uma bíblia de possibilidades para o jogador liberar sua criatividade.
Eu, como um desenhista profissional, me apaixonei à primeira vista com essa ideia, tendo toda essa gama de diversidade, o jogador chega a fica sem ar com tudo que pode ser realizado, desde simplesmente colocar algumas cores no “pontos certos”, até uma complexa pintura.
A jogabilidade é bem simples, e os controles muito responsivos. Você controlará os movimentos da protagonista, andando pelo mapa, controlando o pincel, pintando, apagando e usando isso para passar os obstáculos em seu caminho.
Pessoalmente digo que o jogo não te dará muitos desafios, com puzzles bem simples que se resumem a usar o pincel para realizar diversas tarefas e auxiliar o protagonista a passar dos entraves, conseguir mais skills para continuar fazendo do mesmo em outros pontos do mapa, mas isso não deixa o jogo chato ou repetitivo, aliás, isso na verdade deixa tudo mais fluido e tranquilo, fazendo com que o jogador não se estresse jogando mas, também, contrabalanceando aqui e ali.
Em minha opinião, a melhor parte deste jogo mesmo são os diálogos com os NPCs, absolutamente todos os personagens tem algo interessante ou divertido a se dizer, alguns com uma linha de dialogo extensa e outros mais curtos do que eu queria que fossem, pode-se começar uma conversa com qualquer personagem, lendo e se divertindo nos bate-papos agradáveis do jogo, e acabando ao terminar uma conversa, você pode voltar a falar com eles que sempre haverá algo novo a ser dito ou apenas uma continuação do papo passado.
Como eu havia dito no começo, como a nova pintora, você deve ajudar as pessoas a sua volta, e com isso caímos nas famosas side quests.
Conversando com os NPCS a sua volta, geralmente eles te pedirão algo, como por exemplo, pintar a casa de um lenhador durão com cores fortes, ou entregar cartas que mostram mais dos personagens que você já conhecia, ou até mesmo apresentar novos indivíduos.
As side quests na minha visão, são uma das coisas mais importante para se fazer no jogo e incrivelmente isso afetará na conclusão, não dando um final alternativo, mas entregando algo melhor, mais profundo e emocionante.
Ao contrário dos puzzles, as lutas contra os bosses não são tão fáceis como se imagina, mesmo com um aspecto fofo e até mesmo meio infantil, os chefes me fizeram tremer na base, com lutas muito dinâmicas, misteriosas e cheias de sentimentos misturados, o jogador fica mais imersivo na história daquele universo apenas se encontrando com eles, despertando um sentimento de curiosidade, tristeza, e até mesmo raiva no meio das lutas.
O departamento sonoro do jogo é excelente, todas as músicas desse jogo são perfeitas! Combinando muito com o jogo, a trilha sonora de Chicory é extremamente relaxante e casam muito bem com ambiente em que o jogador está, cavernas, cidade, pântano ou floresta você se verá aproveitando cada segundo daquele meio com as músicas muitíssimo bem trabalhadas.
Com o mundo perdendo as suas tão preciosas cores, você deve ir atrás das respostas desse acontecimento.
Falando com os NPCs a sua volta e explorando o mapa, você verá que, desde que tudo começou, algumas arvores negras gigantes começaram a aparecer e causar pânico aos habitantes, e como pintora, teremos que descobrir o motivo desses acontecimentos a ajudar todos a sua volta.
Chicory: A Colorful Tale é um dos melhores jogos que eu joguei esse ano, com uma trama que seja por side quests ou até mesmo a seu enredo principal, não tem como não se emocionar ou se divertir.
A jogabilidade, o enredo e a trilha sonora desse jogo são perfeitas e é uma ótima opção de jogo para relaxar e até mesmo espairecer depois de um longo e cansativo dia.
Pros
Personagens são legítimos e bem desenvolvidos.
O universo do jogo é fantástico, principalmente para quem já desenha.
Trama envolvente e com uma conclusão linda.
Contras
Difícil apontar algum problema, talvez só achem quem não gosta do gênero mesmo, mas eu particularmente não consigo pensar em algo que reduza a pontuação do game.
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